Família acusa médica da UPA de confundir traumatismo com embriaguez em Palmeira dos Índios

Crédito: Reprodução

Uma família está revoltada com o sistema de saúde da cidade de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas.

Parentes de José Welligton Tomé da Silva, denunciaram na manhã deste segunda-feira (13), negligência médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios.

Segundo familiares em entrevista à Rádio Sampaio, a vítima se envolveu em um acidente no último sábado (11),  próximo a Churrascaria Ferreira. Welligton foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), até a Unidade Palmeira dos Índios. “A médica de plantão informou à família que o caso não era grave, era um caso considerado clínico e que meu tio apresentava apenas escoriações e estava desacordado por conta da embriaguez”, informou, Cíntia Tomé, sobrinha da vítima.

O diagnóstico chamou a atenção dos familiares que acompanharam o caso.

Ainda, segundo familiares, os médicos foram procurados e questionados sobre a situação, porém, as respostas foram as mesmas. “Meu tio não teve uma assistência adequada já que pacientes com traumatismo encefálico devem ser monitorados na ala vermelha, e ele estava área amarela junto com os pacientes clínicos”, explicou.

Familiares relataram também, que após 15h, e muita insistência da família, Wellington chegou a ser transferido para o Hospital Regional Santa. A avaliação médica do hospital apontou que a vítima teria sofrido um Traumatismo Crânio Encefálico (TCE).

Devido a gravidade do caso, o paciente foi transferido para o Hospital de Emergência Drº Daniel Houly, em Arapiraca onde foi levado com urgência e está internado na área vermelha de trauma. O diagnóstico em Arapiraca, apontou que além de traumatismo craniano, a vítima apresentava sete costelas fraturadas e um dos pulmões perfurado e quadro hemorrágico.

Wellington permanece intubado e em coma e seu quadro é considerado grave. A família informou em entrevista, que vai registrar o caso na Polícia Civil e denunciar a médica no Conselho Regional de Medicina (CREMAL).

O Estadão Alagoas tentou contato com a direção da UPA e com a assessoria de comunicação da prefeitura, mas não conseguiu retorno até a publicação desta reportagem.
Redação com informação da Rádio Sampaio

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