Queda na vazão do São Francisco ainda compromete captação de água pela Casal

Os mananciais explorados pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) para abastecer os 77 municípios estão com níveis satisfatórios. Essa é a avaliação da empresa quando questionada sobre a situação dos reservatórios na capital e no interior. Isso graças às chuvas do segundo semestre de 2017 e primeiro semestre de 2018. Entretanto, a redução na vazão do Rio São Francisco ainda compromete a captação de água feita pela Casal desde 2015.

“Vale ressaltar que somente o Rio São Francisco abastece cerca de 40 desses municípios, todos no Sertão e no Agreste. Nessa região, portanto, não há risco de desabastecimento por falta de água no manancial. Por outro lado, a redução na vazão do Rio São Francisco compromete, de certa forma, a captação de água feita pela Casal desde 2015. Não é uma condição nova”, explica a assessoria de comunicação da Casal.

Segundo a Companhia, foram feitos ajustes operacionais e investimentos para garantir o abastecimento das mais de 40 cidades que dependem da água do rio, mas que a situação está dentro da normalidade, apesar da redução de vazão ocorrida há três anos.

Em Maceió, de acordo com a Casal, o abastecimento é feito por três mananciais: o Rio Pratagy, o reservatório do Catolé e cerca de 150 poços. “Os dois mananciais de superfície estão também com níveis muito bons, que garantem segurança hídrica e descartam, pelos próximos meses, qualquer risco de racionamento. Os poços, como liberam a água do lençol freático, também não possuem nenhum problema em relação à quantidade de água”, explica o texto da Companhia.

De acordo com a assessoria da Casal, “eventualmente, ocorrem problemas temporários e pontuais, o que suspende o abastecimento em alguma localidade, como falta de energia nas estações da Companhia, rompimento de adutoras ou paradas programadas para manutenção ou modernização das estações. Mas essas paralisações do fornecimento não ocorrem, portanto, pela falta de água no manancial”.

Nenhuma cidade passa por rodízio no abastecimento por falta de água no manancial. “Por outro lado, vale frisar que existem obras em andamento e outras ainda em projetos para ampliar e reforçar o abastecimento de algumas cidades, garantindo mais segurança hídrica para os períodos de estiagem ou simplesmente para melhor atender à população em virtude do crescimento demográfico”, explica a Casal.

 

 

Fonte: Gazeta Web

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *