Unidades da Uncisal serão abastecidas com medicamentos apreendidos

Hospital Hélvio Auto vai receber remédios apreendidos FOTO: DIVULGAÇÃO

Todas as unidades administradas pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) devem ser abastecidas com medicamentos apreendidos durante a Operação Placebo, deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE). Essa é a previsão do reitor, professor Henrique de Oliveira Costa, que comemora a medida que vai beneficiar a população atendida pelo Hospital Hélvio Auto, Maternidade Santa Mônica, Portugal Ramalho e Centro de Reabilitação.

Na segunda-feira (23), o reitor da Uncisal vai ao MP entregar a lista e o quantitativo do que será requisitado. E, possivelmente, segundo ele, já no meio da próxima semana, os medicamentos e correlatos cheguem às unidades de saúde. “Foi uma ação muito inteligente, porque reverte parte do lucro que a organização criminosa teve em benefício direto para a população, para a sociedade”, ressalta o Henrique Costa.

Na coletiva concedida na última sexta-feira, o Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf) do MPE explicou detalhes da Operação Placebo, que desbaratou uma organização criminosa que atuava na distribuição de medicamentos.

“A gente teve acesso a lista de todos os itens apreendidos e foi colocado à disposição da gente que olhasse essa lista e visse o que é interessante para a gente e o quantitativo. A Secretaria de Saúde e a Uncisal serão beneficiadas diretamente e quem ganha com tudo isso é a população. Foram 23 carretas aprendidas, então é uma quantidade de medicamento muito grande. Já vimos alguns itens, separamos alguns, falta só fechar o quantitativo”, explica o reitor.

De acordo com as informações da equipe responsável pela investigação, dez mandados de prisão foram expedidos e oito cumpridos em Alagoas, Sergipe e Bahia. Também descobriu-se que a organização criminosa “usou” moradores de rua e carroceiros para fazer a lavagem de dinheiro.

Em Alagoas, o MPE informou que a empresa envolvida no esquema era a Ribeiro & Farma, que usava o nome fantasia HolyFarma para driblar as fiscalizações. Já o Grupo Monteiro distribuía os remédios.

Fonte: Gazeta Web

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