Pastor acusado de matar filho e enteado é indiciado por mais um estupro no ES
O pastor George Alves, acusado de estuprar, agredir e matar o filho e o enteado vivos no Espírito Santo, foi indiciado por mais um estupro, nesta quarta-feira (4). A informação foi divulgada com exclusividade pela TV Gazeta, nesta segunda-feira (9).
Depois da prisão de George, uma mulher procurou a polícia para denunciar o crime que aconteceu em 2015. Inquérito foi encerrado e, agora, o pastor responde por mais um estupro.
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A defesa diz que a perícia será contestada, que o casal é “vítima de uma tragédia” e que a acusação “usa a mídia” para criar uma “culpa inexistente”.
Os irmãos Kauã e Joaquim, de 6 e 3 anos, morreram carbonizados em um incêndio em Linhares, no dia 21 de abril. Para a polícia, George Alves, padrasto de Kauã e pai de Joaquim, foi responsável pelas mortes. Ele foi preso no dia 28 de abril.
/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2018/04/23/chegada_criancas_dml_23_04_2018.jpeg?resize=640%2C360&ssl=1)
A perícia apontou que o acusado estuprou as crianças, agrediu e colocou fogo nelas ainda vivas. Inicialmente, o pastor George Alves, que estava sozinho em casa com os meninos, disse que eles morreram em um incêndio que atingiu apenas o quarto onde as vítimas dormiam.
Na primeira entrevista à imprensa, ele chorou e disse que tentou salvar as crianças. Mas, segundo a polícia, a versão dele não estava de acordo com os fatos apurados durante as investigações.
A mãe dos meninos, a pastora Juliana Sales, também foi presa por omissão no caso da morte dos filhos. No dia do incêndio, a mãe disse que estava em um congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/h/R/jLEcBFTP2tiQowuKOLbg/imagem-pastora-21-06-2018.mov-snapshot-00.46-2018.06.21-10.55.04-.jpg?resize=640%2C360&ssl=1)
Segundo a decisão da Justiça, Juliana sabia dos “supostos abusos sexuais” sofridos pelos filhos e ela e o marido tinham planos de usar a morte das crianças como forma de ganhar notoriedade e ascensão religiosa.
O filho mais novo dos pastores foi entregue ao avô materno depois da prisão dos pais. Ele estava com a mãe no momento da prisão e chegou a ficar no Conselho Tutelar.