Família tenta descobrir de onde partiu rojão que deixou menina em estado grave

Pequena Maria Clara foi atingida por rojão durante jogo do Brasil FOTO: VALDINEI MALAGUTI/EPTV

Quatro dias após ser atingida por um suposto rojão, durante o jogo da seleção brasileira contra a Sérvia, a menina Maria Clara Ferreira, de 8 anos, segue internada em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Joaquim, em Franca (SP).

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Franca. “Policiais da unidade realizam diligências para esclarecer o caso”, diz o comunicado.

Nenhum suspeito de ter lançado os fogos foi identificado até a manhã deste domingo (1º) e a família critica a investigação por parte da Polícia Civil. Segundo o tio da garota, o pespontador Everton Carlos Zeloli, os próprios parentes buscam descobrir de onde partiu o explosivo.

“O que a gente mais quer é que encontrem a pessoa que fez isso, porque às vezes, não fez por querer. Às vezes, foi um acidente. Mas, que a pessoa se entregue, porque a criança está correndo risco de morrer. Tem que pagar pelo erro”, afirma.

Zeloli conta que a sobrinha brincava com um primo na área comum do prédio onde a avó mora, no andar térreo, na tarde de quarta-feira (27), quando foi atingida por um suposto rojão. A família estava assistindo ao jogo dentro do apartamento e ouviu a explosão.

Ainda segundo o tio, Maria Clara foi encontrada sangrando e teve um dos braços dilacerados. A menina também sofreu contusão pulmonar e foi socorrida em estado grave. Ela segue internada no Hospital São Joaquim e permanece sedada desde então.

“Alguns amigos, alguns familiares estão indo atrás de vizinhos, pedindo imagens de câmeras de segurança. A gente é que está pesquisando, tentando não tirar as provas do local porque eles não dão respaldo para a gente”, afirma.

Para Zeloli, vizinhos podem ter lançado os fogos em direção ao hall onde Maria Clara estava. Fragmentos que supostamente seriam de rojões foram encontrados do lado de fora do prédio, no Jardim Santa Efigênia, mas nenhum suspeito foi identificado.

“A gente quer saber o por que, como aconteceu, para alertar as pessoas também, porque isso não é brincadeira. A gente quer a saúde dela, que ela viva e fique bem, mas queremos respaldo das autoridades”, reclama.

O último boletim médico divulgado pelo hospital informa que o quadro clínico de Maria Clara ainda inspira cuidados intensivos, que ela permanece sedada e sem previsão de alta. O tio diz que a família está confiante na recuperação da garota.

“As informações que eu tenho, pelos pais dela, é que quando acaba a sedação, ela fica em média de três a cinco minutos acordada. Ela está induzida para não sofrer, não ter dor. Mas, ela está bem consciente. A gente quer que ela sare bem, que ela volte bem, é isso que a gente espera”, diz.

Fonte: Gazeta Web 
 

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