Washington Luiz perto do retorno ao Tribunal de Justiça de Alagoas
O desembargador afastado Washington Luiz Damasceno Freitas está mais perto de voltar as suas funções no Tribunal de Justiça de Alagoas.
O processo Administrativo Disciplinar (PAD) em tramitação no CNJ, proposto contra o desembargador trata de suposto envolvimento do magistrado em um cartel de merenda escolar com atuação em Alagoas, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Há dois anos afastado do TJ, tendo como uma das acusações de ter beneficiado uma empresa responsável pela merenda escolar na prefeitura de Maceió, ainda na gestão de Cícero Almeida, ele foi a julgamento na manhã desta terça-feira (19).
Washington Luiz já conta com dez dos treze votos favoráveis ao seu retorno, inclusive, com o voto do relator, ministro Aloísio Corrêa da Veiga (do TST), acompanhado por João Otávio Noronha, corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça, ministro (STJ) e mais oito conselheiros.
A pedido do juiz Luciano Frota, o julgamento foi suspenso e deve voltar ao pleno na próxima terça-feira.
Absolvição
Em abril deste ano, Washington Luiz, foi julgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que decidiu, por unanimidade, absolver o desembargador afastado da acusação de favorecimento ao ex-prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus.
O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado no ano 2015 pela Corregedoria Nacional de Justiça para apurar se o desembargador, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas na época, havia cometido uma infração disciplinar por uma suposta ‘ligação criminosa’ com seu ex-genro, Cristiano Matheus.
O relator, conselheiro Arnaldo Hossepian, votou pela absolvição do desembargador Washington Luiz. Os demais conselheiros acompanharam o voto do relator.
Em verdade o Desembargador Washington foi vítima de uma enorme injustiça. Entendo que toda denúncia deve ser apurada. Mas punir o denunciado antes da apuração é punir um inocente. O Desembargador Washington foi punido com a perda da Presidência do TJ/AL + o afastamento do cargo de Desembargador e, mais de 2 anos depois ainda continua “cumprindo a pena” que lhe foi imposta indevida e injustamente. É inaceitável. Como se reparar tamanha injustiça cometida a um homem decente e honrado que sempre foi o cidadão Hashington Luiz?