Psicoterapia a mudança que você promove!

Sérgia Mônica Nascimento 

Psicóloga clínica, Psicopedagoga, Consultora Organizacional e Educação corporativa e Professional Coach

Trabalho, estudo, vejo, ouço e mil descobertas diante do dia que passa numa fração de segundos, tem reforçado minhas convicções além de me ensinar a viver, me ensina a viver bem, me dedicando ao que sei fazer, sobretudo, entendendo o porquê escolhi fazer o que faço (profissionalmente), a cada dia que passa me descubro um pouco mais, me renovo, me reinvento e isso as vezes me surpreende, quando, ao assumir mais desafios me dá motivação e foco!

Assim, coloco aqui o quanto é necessário que eu esteja em dia com minha saúde mental, em terapia, para que as autodescobertas, bem como do mundo em que me rodeia deva estar em movimento que reforce o estado positivo. Daí, eu consigo perceber onde minha mente tem me levado, e por onde devo andar, esse é o melhor presente que posso me dar. E, posso afirmar, que o trabalho da psicologia sempre está a postos no que se refere à saúde (minha) de modo geral, no incentivo ao autoconhecimento, seja pela terapia ou não, tem me potencializado para cada movimento de que eu preciso fazer entre eu e o outro.

Dessa forma, deixo a minha indignação sobre essa cultura que rege o preconceito sobre o CUIDADO PSICOTERAPÊUTICO, o que tem sido nocivo e contraditório a ciência sobre o que é saúde. Para endossar essa questão, as redes sociais (pessoas) têm uma proporção de irresponsabilidades absurdas diante dessa cultura da aprovação, onde a razão é medida pela quantidade de aprovação em números de “likes”, criando um universo paralelo que a pessoa acredita fazer parte.

         Vejo, dentre as páginas que alcançam mais público no Facebook, estão aquelas de frases motivacionais e autoajuda que muito boicotam nossa verdadeira experiência de autoconhecimento, autocrítica, etc. Sempre escolhemos o mais agradável, sempre encontramos uma imagem com uma frase bonitinha que, em alguma perspectiva, vai nos fazer estar certos mesmo estando errados, na verdade, o mais perigoso é não percebermos que algumas situações é “varrer poeira pra baixo do tapete”, e quando se fala em “fazer terapia” usa disso como insulto ou provocação, a fim de caracterizar uma pessoa como deficiente/problemático de alguma maneira, nesse sentido, continuaremos reforçando uma sociedade aversiva ao cuidado da saúde mental, e, nossas redes sociais se tornam inúteis e acabam sendo uma mera formalidade “só pra dizer que estamos ali”. Não digo que as frases positivas são ruins, mas não podem substituir o que realmente naquele momento surtiriam mais efeito na situação que seria a ajuda de um profissional, mas que esse tipo de “autoajuda” seja experienciada de maneira mais responsável, com nós mesmos.

Todos nós temos problemas, precisamos tomar decisões diariamente, precisamos enfrentar nossos medos, nossas angústias e seguir caminhando. Contar com o trabalho especializado de um psicólogo é muito importante na maioria dos momentos, do meu ponto de vista, se você for um ser humano, tiver um cérebro e viver nos dias de hoje, estranho seria se você não tivesse qualquer problema a ser discutido com um terapeuta!

Reforçando, é preciso cuidar de si mesmo, além do cuidado físico.

Sérgia Mônica Nascimento

Psicóloga clínica, Psicopedagoga, Consultora Organizacional e Educação corporativa e Professional Coach