Megaoperação da Força Nacional encontra remédios vencidos no Hospital Geral do Estado

FOTO: ASSESSORIA/COREN

A Força Nacional de Fiscalização do Sistema Cofen, em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren), realizaram uma operação para fiscalizar instituições de saúde em Maceió e Arapiraca.

Foram encontradas no Hospital Geral do Estado (HGE),  lotes de medicamentos vencidos.

A força-tarefa tem o objetivo de averiguar denúncias do exercício ilegal e irregular da profissão, bem como verificar o indicativo de insuficiência de profissionais em hospitais do estado e outras demandas.

No total, a ação fiscalizará 12 instituições de grande porte até a próxima sexta-feira.Nesta terça-feira (5), os fiscais estarão fiscalizando o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes.

As ações tiveram início nessa segunda-feira (4), com a fiscalização no Hospital Geral do Estado. Uma situação encontrada pelos fiscais foi de duas crianças que dividiam o mesmo leito e sem que houvesse, sequer, a grade de proteção para evitar uma queda.

A ação verificou condições de assistência de Enfermagem que colocam em risco a população. No local, além da sobrecarga de trabalho para os profissionais de enfermagem, os fiscais detectaram também irregularidades como medicamentos vencidos, geladeiras para conservação de medicamentos sendo utilizadas para guardar alimentos, superlotação e um ambiente propício ao risco de infecções.

O chefe do departamento de gestão do exercício profissional do Cofen, Walquírio Almeida, explica que a situação é preocupante pela baixa qualidade no atendimento dos pacientes, além do aumento no risco de falhas dos profissionais de enfermagem.

“São muitas pessoas a serem atendidas com um número reduzido de profissionais para atender, além do cansaço e o estresse funcional, isso tudo colabora para que a qualidade da assistência caia”.

Após a fiscalização, os hospitais têm um prazo para se regularizar, que é acompanhado pelo Coren/AL. O prazo, segundo Walquírio Almeida, se dá de acordo com o tipo de irregularidade, que varia de 15 a 180 dias para regularização.

“Para cada tipo de irregularidade que for encontrada, os fiscais estabelecem um prazo administrativo para que a instituição regularize a situação. Caso isso não ocorra ou a instituição não demonstre interesse em cumprir, tanto o Cofen quanto o Coren/AL possuem meio jurídicos para fazer valer as necessidades de adequação”.

 

Redação com Cofen

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