Protesto permanece em Alagoas pelo 9º dia consecutivo
Em Alagoas, o protesto permanece pelo 9º dia consecutivo nas rodovias federais BR-101, entre Messias e Rio Largo, e BR-316, em Palmeira dos Índios, além da AL-110 e AL-220, ambas em Arapiraca.
Veículos de passeio e caminhões interditam as regiões para chamar a atenção quanto ao preço dos combustíveis.
O protesto continua forte, já que ganhou adesão de outros caminhoneiros. Somente na BR-101, mais de 600 caminhões estão parados no acostamento. De acordo com um dos caminhoneiros, o desejo dos motoristas é um preço justo, que equivaleria a, no máximo, 30% do valor atual do diesel. Ele reforçou que o pleito dos caminhoneiros também envolve os demais combustíveis.
“Estamos dando apoio total aos condutores, porque a luta é uma só, ou seja, a alta no preço dos combustíveis em geral. Por nós, isso teria sido resolvido faz tempo, pois tem gente que está aqui há sessenta dias e doido para voltar pra casa e ficar com a família. Porém, enquanto não se resolve nada, vamos permanecer aqui”, comentou o caminhoneiro.
Não só Messias concentra pontos de bloqueio, mas também, Palmeira dos Índios (BR-316), e a AL-110 e AL-220, que abrangem o município de Arapiraca. Os manifestos contam com faixas e pneus na rodovia.
OUTROS PONTOS
As interdições também compreendem trecho de Limoeiro de Anadia (AL-220), Maribondo (BR-316), Piranhas (estrada da Chesf, fronteira com Canindé do São Francisco), Água Branca (cruzamento da BR-423 e rodovias estaduais) e Olho d´Água das Flores (AL-220).
A greve é organizada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), que representa motoristas autônomos. A paralisação não envolve veículos fretados.
Os caminhoneiros pedem mudanças na política de reajuste dos combustíveis da Petrobras, com a redução da carga tributária para o diesel. Além disso, querem isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
*Com Gazeta Web