Gás de cozinha começa a faltar em Maceió

O preço médio do gás de cozinha já está sendo comercializado entre R$ 80 e R$ 100 em alguns estabelecimentos do Estado. A informação é da Associação dos Revendedores de Gás de Alagoas (Algal), que alerta aos consumidores para o fechamento de aproximadamente 80% desses estabelecimentos por falta de gás, em função do desabastecimento causado pela greve dos caminhoneiros, que completou sete dias.

A associação informa ainda que apenas uma revendedora continua funcionando no Estado e esta está localizada na capital. Apesar disto, bairros como Jacintinho, Jatiúca, Serraria, Feitosa, já estão sem gás e a procura é grande.

No interior a situação também é grave. Na cidade sertaneja de Delmiro Gouveia, por exemplo, os poucos estabelecimentos comerciais que ainda têm o produto estão comercializando o botijão por R$ 80.

Nota Sindigás

“O Sindigás informa que algumas praças ainda possuem um estoque mínimo de GLP, apesar da situação caótica do abastecimento do produto em todo o Brasil. Por ele ser armazenável, tem a vantagem de permitir ao consumidor contar com uma reserva, em média, de até 22 dias. Grevistas e forças policiais estão permitindo apenas a passagem de caminhões com GLP granel para abastecer serviços essenciais, como hospitais, creches, escolas e presídios. Porém, caminhões com botijões de 13kg, 20kg, 45kg vazios ou cheios com nota fiscal a caminho das revendas não são reconhecidos pelos grevistas como abastecimento de um serviço essencial, o que é um equívoco, pois o produto nessas embalagens também pode ser destinado ao abastecimento de serviços essenciais. O setor de GLP trabalha com uma logística reversa, na qual é imprescindível o retorno dos botijões vazios às bases para serem engarrafados. O Sindigás reitera que há gás nas bases. O problema no abastecimento deve-se às dificuldades de escoamento do produto pelas rodovias do país. É necessário que grevistas e as autoridades que atuam nesse momento de crise, como Polícia Rodoviária Federal, ANP, Exército, entre outros atores, compreendam que o GLP é um produto essencial para o bem-estar da população e que permitam o trânsito das carretas a granel e dos caminhões com os botijões, sejam vazios ou cheios.”

 

Fonte: Alagoas 24 Horas

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