Policias militares e bombeiros fazem ato no centro de Maceió por reajustes salariais
Bombeiros e policiais militares fizeram uma caminhada na tarde desta quarta-feira (11) pelo centro de Maceió para cobrar por direitos trabalhistas. Caso o governo não atenda ao pleito, os servidores podem iniciar um aquartelamento.
Dentre os pedidos estão reposição salarial; o IPC relativo a 2015, que é de 10,67%; implantação da lei de promoções, que segundo a categoria, foi promessa de campanha; e ajustes das verbas de uniforme e alimentação. Os servidores dizem que esses dois últimos estão previstos em lei.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), responsável pela negociação com a categoria, disse, em nota, que o Governo tem procurado resolver todos os pleitos das associações militares de Alagoas, respeitando as possibilidades financeiras do Estado.
A secretaria diz ainda que a Mesa de Negociação continua sendo o canal de diálogo com os servidores públicos estaduais, e que o Governo está aberto para receber e conversar com todas as partes.
“Estamos há vários meses em negociação e nada do governo. Nossa data-base é no mês de maio, não tivemos resposta”, disse a cabo Viviane, 1ª Secretária da Associação de Cabos e Soldados (ACS).
A concentração aconteceu em frente ao Palácio do Governo e depois os militares seguiram para a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE-AL), onde fizeram uma reunião.
Ainda na ALE, a categoria foi informada de que seria recebida para uma reunião com o governador Renan Filho (MDB) nesta quarta, no palácio. Os militares dizem que esperam a realização desse encontro e, a depender do resultado dele, podem dar início ao aquartelamento, que foi decidido em assembleia.
A Seplag não confirmou a realização dessa reunião com Renan Filho, mas disse na nota que já realizou alguns encontros [com a categoria] e que, neste momento, toda a negociação está sendo acompanhada de perto pelo governador Renan Filho.