A tristeza de uma torcida sofrida

Perder é sinônimo de crescimento e de recomeço. Muito triste a história que o tradicional CSE vem vivendo há muitos anos.

Como é habitual, as cidades, exceto a capital alagoana, contam com o reforço do poder público municipal para que seus representantes futebolísticos permaneçam no cenário da primeira divisão dos campeonatos a cada ano. Infelizmente o nosso Centro Social e Esportivo (hoje, Clube Sociedade Esportiva, para fugir das dívidas), tem sido mal conduzido, principalmente por esses referidos gestores, que se dizem responsáveis. O tempo dirá.

Não dá para admitir que pessoas que não têm o mínimo conhecimento sobre futebol, muito menos tocou em uma bola, diga em palanque, politicamente falando, que daria um jeito em um CSE falido, que homens da qualidade de Hamilton Didier, Carlos Augusto, Luís Torres, Osman Novaes (Sr. Maninho), Dirceu Souza, Jaime Guimarães, Arnaldo Barros ( Sempre representante do CSE junto à antiga Federação de Futebol de Alagoas, brigando a favor do “tricolor palmeirense” contra uma “gangue” de árbitros que sempre nos roubavam em favor dos que lhes davam propinas, CSA e CRB).

Hoje temos que presenciar mais essa humilhação. Um CSE mal administrado e pessimamente conduzido, Volta à segunda divisão de um campeonato sem representação nenhuma em termos nacionais.

Aquele que, em palanque, afirmou com força que o seu poder, assim se eleito fosse, levaria o CSE ao seu lugar de direito, atualmente qualifica os jogadores do clube de “vendidos”, no mínimo para escapar das suas responsabilidades, inclusive de seu discurso vazio sobre o CSE.

Saber o que é o CSE e o esporte palmeirense, de maneira geral, não lhe cabe até porque demonstrou isso até montar uma equipe técnica sem capacidade de gerir a história de um time que já tem 70 anos e, mesmo nunca tendo sido campeão alagoano, ainda traz consigo uma torcida apaixonada, que não abandona o seu amor pelo clube, mesmo vendo mais uma vez o seu rebaixamento para a segunda divisão, humilhado pelo humilde Dimensão Saúde que, mesmo com apenas um ano de existência, sem estádio próprio para jogar e tendo que representar a histórica cidade de Capela, levou o CSE ao que chegamos hoje.

A torcida tricolor agradece o empenho do senhor prefeito que nada sabe sobre esporte, muito menos sobre o CSE.

Cuide das suas obrigações, o que já estão deixando a desejar. Festas não resolvem os problemas municipais.