SSP aponta Baixinho Boiadeiro como responsável pela morte de Tony Pretinho
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou na tarde desta quarta-feira (28), numa coletiva de imprensa, que a conclusão é de que José Márcio Cavalcante, mais conhecido como “Baixinho Boiadeiro”, é o principal suspeito de ser o autor intelectual e material da execução do vereador Tony Carlos Silva de Medeiros, o Tony Pretinho. O parlamentar foi assassinado a tiros, na porta de casa, no município de Batalha, no dia 15 de dezembro do ano passado.
Na manhã desta quarta-feira (28), a polícia cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, sendo seis deles em fazendas localizadas no município sertanejo. Os delegados João Marcelo, Fábio Costa e Eduardo Mero, que foram designados para investigar o caso, deram detalhes das investigações que culminaram com uma operação para prender os envolvidos no crime.
Um homem identificado como Jadielson Agostinho Batista foi preso por posse ilegal de arma de fogo em um dos endereços alvo da operação. A polícia destacou que ele não possui ligação com o crime.
Segundo os delegados, Baixinho cometeu o crime por achar que Tony Pretinho seria o responsável pelas mortes do pai dele, o vereador Adelmo Rodrigues de Melo, o Neguinho Boiadeiro e de Emanuel Araújo, primo de Baixinho. Ele acredita que os Dantas têm ligação com a morte do então vereador por Batalha.
As investigações apontam que Baixinho e outra pessoa identificada como Thiago Mariano são os responsáveis pela execução do parlamentar. O primeiro teria efetuado 15 tiros nas costas da vítima, com o segundo deflagrando o disparo de arma de calibre 12 no rosto do parlamentar. O crime aconteceu semanas após a morte Adelmo Rodrigues, o Neguinho Boiadeiro (PSD), pai de Neguinho.
Baixinho Boiadeiro e Thiago Mariano estão foragidos e são procurados pela polícia.
As provas técnicas apontam que a mesma arma utilizada para matar José Emílio Dantas confere com a arma utilizada contra o vereador.
Ainda na coletiva, o delegado de Homicídios, Fábio Costa, informou que as investigações também apontam que Baixinho Boiadeiro planejou, horas depois da morte do pai, matar a prefeita de Batalha, Marina Dantas.