O “tiro” que saiu pela culatra

Crédito: Assessoria

A Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios começa 2018 com uma mudança na composição das bancadas que apoiam o governo do prefeito Júlio Cezar – dois grupos dizem apoiar a gestão. Isso graças à saída do vereador José Fábio Silva Targino (PEN) do então chamado G10, grupo liderado pelo vereador Agenor Leôncio (PSB).

O desfalque provocado pela saída do vereador Fábio Targino fortalece o G5, agora com mais um integrante, no entanto não enfraquece a maioria dos vereadores que pretende assumir o comando da Casa a partir de 2019, quando um novo nome deverá assumir a Mesa Diretora. Esse nome será de Agenor Leôncio, que integra a mesma legenda do prefeito.

Fontes da Câmara Municipal ouvidas pelo Estadão Alagoas apontam que a saída de Fábio Targino era esperada pelos demais integrantes do grupo que apoia Agenor Leôncio. Sua fama de “traidor” vem de 2014, quando assumiu a vaga deixada pelo então vereador Paulo Queiroz (PDT), falecido após um acidente da Serra das Pias.

Na época, Fábio Targino integrava o Partido dos Trabalhadores  (PT) e entrou para a base de apoio ao então prefeito, James Ribeiro, então filiado ao PSDB. O posicionamento político de Targino contrariou as orientações da legenda em âmbito nacional.

Quase quatro anos depois, Fábio, em seu segundo mandato, não pensou duas vezes em mudar de lado para integrar a outra base aliada do atual prefeito. Ao contrário do que imagina o vereador, suas pretensões, e as de quem o apoiou, podem não ser alcançadas.

 

 

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