Olho Vivo: Imbróglios permanecem rondando Câmara de Palmeira dos Índios

O “melô” da Câmara de Vereados de Palmeira dos Índios assemelha-se e muito, com uma brincadeirinha dos tempos de criança. Até porque, mesmo sem ter nenhuma analogia com creche, o lugar favorável para que sejam debatidas as leis municipais, e do nosso interesse, deixa transparecer presentemente que se transformou numa casinha de irresponsáveis crianças, principalmente, os que compõem a mesa diretora.

Hoje, diante de poucos pingos de chuva, o prédio da Câmara Municipal encheu-se mais uma vez de água, em outra demonstração de, segundo a população que tanto critica irresponsabilidade e falte de atenção quanto àquele Poder e ao prédio.  Quem sabe se por uma ajuda de São Pedro para lavar as mazelas que por ali permeiam. Não é isso?

 

A parte estrutural da Câmara apresenta infiltrações e em períodos chuvosos o plenário fica ‘encharcado’.

Quando se quer, se faz. Não é a primeira vez que qualquer “chuvinha” atinge e prejudica o prédio da já combalida Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios, sempre comprometendo inclusive o seu sistema elétrico. Um dia isso poderia mudar. Quem sabe? (Veja imagem abaixo)

G-6 X G-9

Vereador Fábio Targino “pulou” do G-10 para o G-5.

O que terminou ano passado como G 10 contra G 5, na Câmara Municipal de Palmeira dos Índios, revelou-se nessa segunda-feira (15), como G 9, qualificando o outro grupo de G 6, apenas por conta do “pulo”, já esperado pelo próprio grupo de maioria, do vereador, componente da Mesa Diretora, Fábio Targino (, apoiado pelo Secretário “decano”, daquela Casa, Jorge Barros, seu amigo de primeira hora).

O imbróglio- enredo confuso e intrincado de uma peça teatral- não pára por aí…

 

 

Outro imbróglio

Júnior Miranda e Fabiano Gomes estão na mira dos colegas de Câmara. (Foto: Reprodução)

Ano passado, foram instauradas duas comissões processantes sobre a ausência da prestação de contas, solicitando os afastamentos de Junior Miranda e Fabiano Gomes da Mesa Diretora, conforme o Regimento Interno daquela Casa de Leis.

Uma briga, que foi parar na justiça, ainda sem data para terminar!

A “guerra” travada entre os dois grupos de vereadores já teve várias consequências e revelou que o grupo dos “agora” seis vereadores, apoiados na surdina pelo prefeito Júlio Cezar. Tanto, que seu líder da bancada é o vereador Fabiano Gomes, aquele que em discurso inflamado contra uma matéria do Estadão Alagoas que denunciava o nepotismo cruzado, afirmou, “primeiro minha família, depois, o povo”. (sic).

O QUE EU PUDER FAZER PARA AJUDAR PRIMEIRAMENTE A MINHA FAMÍLIA, FAREI, E, A PRINCÍPIO, DEPOIS O POVO, PORQUE FOI O POVO QUE ME ELEGEU.  (Escute abaixo):

É muito estranho que o parlamentar coloque em primeiro plano, publicamente, que parentes devem ser acomodados nos empregos- como de fato foram-, tendo a plateia presente à Câmara criticado quando ele assumiu que a sua relação com o prefeito passa diretamente por empregos públicos. Ou não?

 

O G-6 não medirá esforços para se manter no poder, por meio da Mesa Diretora, e assim, conseguir ainda mais do erário, como é do conhecimento popular, já têm cargos comissionados para esposas, filhos, parentes e aderentes.

 

Corrida do Ouro

A corrida do ouro começou a “tentar” galgar votos para os pretensos candidatos no pleito que se avizinha, e promete muita deselegância, patacoadas e baixo nível.

Os vereadores que ali ainda mostram trabalho, já se sentem ameaçados pelo poderio monetário e a falta de ética política daqueles mesmos que fogem das sessões como ratos, pelos cantos das paredes da Casa Legislativa, pelos faltosos de carteirinha, pelos que nunca dão nem o ar da graça na Tribuna, pelos que até hoje, em um ano de mandato, só apresentaram “pífias” proposituras à Mesa, pelos que cinicamente não dão a mínima satisfação ao povo de suas atividades na ocupação do mandato, se é que têm alguma atividade.

O Pleno da Casa Legislativa Municipal de Palmeira dos Índios está previsto a voltar a se reunir no dia 21 de fevereiro, às mesmas manhãs de quarta-feira.

Como será ano de campanha mais acirrada eleitoralmente, o povo palmeirense com certeza correrá o risco de ver acontecerem apenas algumas, ou muitas sessões ordinárias e extraordinárias.

Bom mesmo, é que esse próprio povo não deixe de exigir a participação dos vereadores do Município, cobrando deles o trabalho devido, a cada semana e a cada dia. Pois não se justificaria não passar no máximo duas horas na Câmara uma vez por semana, prática, não muito bem exercida pelo Presidente, Júnior Miranda, que finalizou no mínimo duas sessões no ano passado sem justificativa cabível.

Breve você e eu os veremos caindo, pois nenhum, suporta a primeira auditoria.

 

 

Por Grazianne Duarte
MTE: 43.839/SP

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