Sindpol realiza ato público contra a perseguição sindical ao seu presidente
Ricardo Nazário será ouvido novamente pela Corregedoria de um suposto crime de desacato na Delegacia de União dos Palmares, que virou sindicância.
A Delegacia Geral também havia designando dois delegados especiais para apurar o caso. Tal medida foi vista como absurdo pelo Sindpol. A instituição policial não deveria ter determinada a instauração de inquérito policial porque a própria Corregedoria de Polícia já estava investigando o caso.
O Ofício nº 200/2017/GD-11º DRP do delegado de União dos Palmares ao Gerente de Polícia Judiciária da Área 2 originou o inquérito. No documento, revela que o sindicalista havia tomado as chaves da carceragem da Delegacia de União dos Palmares de um agente administrativo e teria aberto as celas, colocando em risco todos na delegacia. Contrariando a manipulação das informações do delegado de União dos Palmares, o presidente do Sindpol mostrou as imagens da TV Pajuçara, que comprovaram que o agente administrativo abriu a carceragem.
Para o Sindpol, a Delegacia Geral deveria estar empenhada nos esclarecimentos de centenas de homicídios, que os familiares não conseguem resposta do Estado de quem matou seus parentes. O presidente do Sindpol cita também os crimes que tiveram como vítimas policiais civis, como são os casos do policial José Santos e da policial Amélia Dantas, que até hoje estão impunes.
Fonte: Assessoria