Tanque d’Arca poderá ter novas eleições para prefeito em breve
O prefeito do município de Tanque d’Arca, Wilmário Valença Silva Júnior (PSD), está sendo jugado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região. A acusação é de formação de quadrilha e desvio de dinheiro público na época em que seu tio, Roney Valença, era o gestor do município, concluído em 2016.
Roney Valença foi cassado e o sobrinho era um dos fornecedores da Prefeitura. Em outubro passado, a juíza da 4ª Zona Eleitoral, Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira, determinou que a ação de investigação eleitoral de prestação de contas, movida pelo ex-vereador e ex-prefeito, Antonio Teixeira de Almeida (PMN) por intermédio do advogado Marcelo Henrique Brabo Magalhães, entrasse na pauta de audiência para inquirição de testemunhas arroladas na Ação de Investigação da Justiça Eleitoral (AIJE).
No despacho ficou determinado também que o prefeito Wil Valença também seja envolvido na pauta de audiência, com a finalidade de produção documental. Também foi determinada a expedição de ofício à agência do Banco do Brasil em Anadia para fornecimento de imagens de gravação ambiental do dia três de outubro.
O intuito da filmagem é de identificar se procedem de fato os 12 depósitos bancários (comprovantes nº 0036 a 0047) no horário de 11h55, devendo a mídia ser encaminhada à magistrada, num prazo de três dias, o que ainda não foi informado pela Justiça Eleitoral.
Caso a Justiça condene o prefeito, ele poderá ser afastado em definitivo do cargo e a cidade ter novas eleições convocadas em breve.
Afastamentos
O atual prefeito de Taque d’Arca, no Agreste alagoano, é sobrinho do ex-prefeito da mesma cidade, Roney Valença, que teve o mandato cassado junto com o vice, Valdemir Lima, pela Câmara Municipal em janeiro de 2016.
Prefeito e seu então vice-prefeito estavam afastados dos cargos desde 2013, após o juiz da Comarca de Anadia, José Braga Neto, acatar as denúncias de fraudes em licitações, desvios de dinheiro público e falsidades ideológicas.
