O caso completa cinco anos nessa segunda-feira, dia 28, com um inquérito que acumula 1.575 páginas que contou até com a exumação do corpo cerca de um mês após o sepultamento. A atual delegada do caso, Vilaneida Aguiar, aponta Jailson Melo, ex-segurança de Falcão, como autor material do crime. E o irmão do militar, Jailton Melo, como cúmplice. Ambos foram indiciados no assassinato.
Na versão apresentada por Jailson Melo, no dia do crime ele teria chegado ao apartamento do empresário, seguido ele até o quarto, onde Falcão tomou a arma e atirou contra a própria boca. O militar teria então recolhido o revólver e deixado o local. O segurança demorou uma semana para entregar as roupas que vestia e a não localização de pólvora é a base da sua defesa. O militar teria fica cerca de nove minutos no prédio do empresário.
O laudo da perícia, que aponta para suicídio, também está envolto em polêmica. Dos três peritos, um se recusou a assinar o laudo por não concordar com as conclusões apresentadas. Com o novo inquérito, caberá ao promotor André Rabelo decidir se denunciará os policiais à justiça. Um novo laudo da perícia deve ser entregue à justiça. As informações são do Ronda JC.
Fonte: Alagoas24horas