A mãe de uma jovem atropelada na BR-101 em Mamanguape, na zona da mata da Paraíba, achava que a filha estava morta, mas descobriu que ela estava viva quando foi liberar o corpo na Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), em João Pessoa, para fazer o sepultamento. O acidente aconteceu na quarta-feira (17) e o reconhecimento na quinta-feira (18).
O acidente que deixou a jovem ferida e matou outras duas mulheres aconteceu no acostamento da BR-101, na entrada da cidade de Mamanguape, a cerca de 52 km de João Pessoa. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as três vítimas praticavam cooper no acostamento da rodovia quando o carro desgovernado invadiu o trecho e as atropelou.
A confusão no reconhecimento das vítimas começou ainda na delegacia de Mamanguape, quando a mãe Sandra Regina olhou fotos do acidente e achou que um dos corpos fosse de sua filha Rita de Cássia Lima de Almeida. O corpo visto pela mãe era, na verdade, de Edvânia Neves, de 40 anos. Além de Edvânia, também morreu no acidente Maria Priscila de Araújo, de 25 anos.
De acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital de Trauma de João Pessoa na noite de quinta-feira, Rita de Cássia seguia internada em estado considerado grave. Segundo informações repassadas por testemunhas, Rita de Cássia teve uma perna e um braço quebrados.
O carro envolvido nos atropelamentos seguia de Recife, em Pernambuco, para Natal, no Rio Grande do Norte. O impacto foi tão forte que a parte dianteira do veículo ficou completamente destruída. O acidente aconteceu em um trecho da BR-101 onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h.