Investigação aponta que empresa de Alagoas participou de importação ilegal de fuzis no Rio

Reprodução

Uma empresa localizada em Alagoas é apontada pela polícia como uma das responsáveis pela importação ilegal de fuzis entre os Estados Unidos e o Brasil.

Os policiais apreenderam 60 fuzis, dos modelos AK-47, AR-10 e G3, dentro de aquecedores para piscinas. O material deveria ser distribuído entre traficantes de comunidades cariocas, segundo a investigação, e usado contra as forças policiais.

Conforme levantamento divulgado pelo Fantástico, da TV Globo, a empresa alagoana está localizada no Edifício Trade Center, no Centro de Maceió.

Os fuzis estavam escondidos dentro de aquecedores de piscinas e foram apreendidos na quinta-feira (01), no terminal de cargas do Aeroporto Internacional do Rio.

O brasileiro tem um escritório em Miami que já teria enviado para o Brasil 30 carregamentos de fuzis usando o mesmo esquema.

Quatro pessoas foram presas: Luciano de Andrade Faria, dono de uma transportadora; o despachante Márcio Pereira; João Vítor da Silva Rosa, que seria o responsável por revender as armas no Brasil; e José Carlos dos Santos.

A informação foi repassada à polícia pelo despachante Márcio Pereira, que liberava a entrada das armas. Ele trabalhava para Frederik Barbieri, considerado o maior traficante de armas do Brasil e que reside em Miami, nos Estados Unidos.

Acusados de tráfico internacional de armas, todos estarão sujeitos a penas de quatro a oito anos de prisão, caso sejam condenados. Conforme os investigadores, a quadrilha atendia todas as facções criminosas.

Além da empresa sediada em Alagoas, outras três empresas – todas localizadas no estado do Rio de Janeiro – são apontadas como integrantes da importação ilegal. Os fuzis custaram, em média, R$ 8 mil e seriam revendidos por até R$ 70 mil.

A Polícia Civil afirma que Frederik Barbieri contrabandeava armas desde 2010, ano em que ele viajou para os Estados Unidos, onde vive atualmente e de onde o armamento saiu. O suspeito é dono de empresas de importação e exportação.

 

*Redação com agências

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *