Luci Mônica e a difícil arte de ser mãe e policial

Mulheres Policiais, não importam quais cargos ocupem, elas estão ali no árduo trabalho policial e em casa, na serenidade de ser mãe e educadora.

Hoje, vamos falar sobre a delegada Luci Mônica Ribeiro Rabelo. Mãe de um adolescente, divide seu tempo com a profissão e a educação do filho. O que nem sempre é fácil.

O projeto de ser mãe não interrompe o da carreira, ela desempenha bem o seu papel.

Ela pesa a força de ser mulher, mãe e sua maneira de lidar com o povo alagoano. O serviço policial é estressante, cansativo, faz parte da rotina da delegada. Em casa, consegue uma segunda rotina que não tem hora para acabar, a de mãe. 

Todas as profissões têm suas dificuldades, mas a policial pela peculiaridade da atividade desempenhada, está mais à prova, tem que ter uma postura firme, sem que seja rude ou grosseira, sempre se policiando para não perder a suavidade, a delicadeza feminina.

Diante dos óbices, o orgulho de ser sergipana naturalizada alagoana, mais alagoana do que muitos filhos deste rincão, em sendo mulher, ter abraçado esta missão e ter a consciência de exercer com transparência, competência e dignidade as diretrizes que lhe são atribuídas.
Ela não é só mãe do filho biológico, ela também é mãe de muitos alagoanos. Mãe protege, e é isso que ela faz!

Trajetória

Natural de Sergipe, Luci Mônica ingressou nos quadros da Polícia Civil de Alagoas em 2002, tendo na sua trajetória passagens no comando de várias delegacias e exercido cargos em alguns departamentos da instituição, como delegada-geral adjunta e diretora de Estatística, Informática e Armas (Deinfo).

Na Secretaria de Segurança Pública, a delegada já exerceu o cargo de chefe de Gabinete e de secretária Executiva de Políticas de Segurança Pública de Alagoas, sendo substituída na semana passada. Foi a primeira delegada do Estado no cargo de secretária adjunta. Com metas traçadas e um plano estratégico já definido, ao mesmo tempo em que garantiu mais voz e representatividade ao gênero feminino.

Neste momento, perde o jovem governador Renan Filho, perde a sociedade alagoana, perde a cúpula da segurança pública, onde na sua pessoa e na sua equipe, pessoas do mais alto gabarito e cheias de coisas boas, prontas a dar sua parcela de contribuição ao sistema de segurança de Alagoas, lamentamos ter que dar passagem ao velho e ultrapassa do bonde do atraso.

Lamentavelmente nos aproximamos de 2018, mais uma vez assistimos a politicagem ao invés de políticas públicas concretas. Segurança pública não se faz na obesidade da simpatia, Segurança Pública é um segmento que só se faz em equipe e esta altamente afinada, como se diz no futebol: em time que joga atacando, não se mexe, pois a melhor defesa sempre será o ataque. Luci, teve seu dever cumprido sendo essa a melhor maneira de fazer da própria consciência o mais alto lugar de repouso.
Feliz dia das mães!

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