BO pode esclarecer possível ameaça de James Ribeiro ao Controlador de Palmeira

Reprodução

No momento, de posse do Boletim de Ocorrência, no qual figura o advogado Klenaldo Oliveira, Controlador do Município de Palmeira dos Índios, o qual recentemente alegou que informações publicadas pela imprensa seriam inverídicas, cabe-nos reafirmar, de posse do boletim de ocorrência, que não estávamos faltando com a verdade.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o ex-prefeito James Ribeiro teria ameaçado o advogado Klenaldo em um velório em Bom Conselho (PE). A ameaça teria ocorrido por conta da vinda da Controladoria Geral da União (CGU) ao município para fiscalizar o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), ambos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação, referentes aos anos de 2014, 2015 e 2016, e de que forma foram aplicados os recursos públicos federais repassados ao município, na gestão de James Ribeiro.

No momento em que recebemos ameaças de que ações judiciais seriam movidas contra o ESTADÃO ALAGOAS, motivadas por matéria publicada em blog do jornalista Bernardino Souto Maior Neto, relatando a ameaça, buscamos imediatamente o amparo legal, o que se formalizará o quanto antes por meio de providências legais e jurídicas, com a defesa clara e consistente, sobre as quais os interessados em tentar ofuscar as verdades dos fatos deverão responder. Em nota publicada pela assessoria de comunicação do ex-prefeito James Ribeiro, apenas o Estadão Alagoas foi citado, enquanto diversos outros órgãos de comunicação também divulgaram a mesma informação.

Vale salientar que o espaço para quaisquer que sejam os direitos legais de resposta, se for o caso em especificidade, estão garantidos pelo ESTADÃO ALAGOAS, e assim foi cumprido sem força de ordem judicial. Informar com isenção e responsabilidade sempre foi o papel desempenhado pelo ESTADÃO ALAGOAS.

Esconder, por puros interesses pessoais, o que acontece quando são movidos alguns asseclas do poder, configura-se sim em verdadeiro crime ideológico, prática de que esta empresa – ESTADÃO ALAGOAS – nunca se utilizou para permanecer informando com responsabilidade, isenção e destemor tudo o que acontece em quaisquer que sejam os quadrantes da sociedade. E é por isso, inclusive, que temos sofrido perseguição por parte da gestão anterior – James Ribeiro – tendo como pretenso algoz deste veículo de comunicação um senhor desqualificado profissional e emocionalmente, suspeito de ser sócio de práticas espúrias à frente do poder público em Palmeira dos Índios, Luiz Augusto Reynaldo Lobo Alves, ao qual continuamos respondendo e insistindo em revelar as suas ações de cunho, no mínimo, “secretas”.

O que revelamos na matéria, segundo texto a seguir, denota que a verdade faz parte de acontecimentos que, mesmo sendo, em primeiro instante, contestado por uma das partes, e é essa verdade factual que agora transparece. Sigam:

Esse canal de comunicação foi alvo de um cerco judicial, comandado por um ex-gestor da secretaria de educação de Palmeira dos Índios, desde as primeiras denúncias feitas contra a “Farra com o dinheiro público”, praticada pelo mesmo.  Toda essa movimentação estava relacionada à estratégia para esconder os fatos relacionados aos supostos desvios de dinheiro público da educação da gestão do então prefeito James Ribeiro, na fase que o tal secretário ocupou a pasta.

O Estadão Alagoas foi alvo de ações judiciais por parte do ex-gestor, que iniciou as primeiras investidas contra a liberdade de expressão antes e durante a campanha eleitoral de 2016. Após a divulgação de reportagens, denunciando que quase que mensalmente viagens ao exterior eram realizadas pelo ex-secretário e sua companheira, recebendo como gestor, apenas R$ 5 mil reais, da prefeitura (quase falida).Também foram reveladas que o casal, tinha os Estados Unidos como um dos principais destino. O indivíduo havia chegado há pouco mais de dois anos à cidade, na primeira gestão de Ribeiro, e como todo bom emergente ostentava seus devaneios, após deixar a pasta do Planejamento e partir para a Educação, alguns desses momentos partilhados com seus pares à pérgola da piscina e compartilhados em redes sociais. Foi então, que o ex-secretário entrou com ações na justiça alegando “crime contra a honra”.
Não faltaram documentos comprobatórios em todas as reportagens produzidas pelo portal, mas ainda assim, ele conseguiu uma tutela antecipada para censurar as reportagens de fazer qualquer referência a seu nome e de sua companheira, assim como também retirar do ar todas as matérias relativas a sua desastrosa gestão à frente da pasta. O portal foi sentenciado ano passado em primeira instância a pagar R$ 3 mil reais por danos morais, mas recorreu da decisão. “Após recorrermos,  a justiça tornou o efeito suspensivo no recurso da condenação do pagamento por danos morais e derrubou a censura à esse canal de comunicação de fazer qualquer referência ao nome do casal”, explica Luciano Galindo, advogado do Estadão Alagoas no processo.

Além do ex-gestor, sua companheira também acionou a diretora executiva do portal, Grazianne Duarte, em outro processo, arquivado recentemente por falta de provas.

Todos os processos visavam a retirada do ar de conteúdos veiculados, antes mesmo que fosse comprovada a autenticidade do material.

Em uma das denúncias de supostos desvios de verba da educação, o município gastou R$ 5 milhões em livros, “adquiridos” junto a Editora Divulgação Cultura Ltda, de Curitiba no Paraná, hábil vencedora de licitações no município de Palmeira dos Índios, tendo sido uma delas num festivo 29 de dezembro de 2015.

Após um ano de cerceamento da liberdade de expressão, a  Controladoria Geral da União (CGU) em Alagoas visitou Palmeira dos Índios para fiscalizar,  programas do governo federal, dentre eles, o  Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação, referentes a 2014, 2015 e 2016, anos aos quais o então secretário de educação ocupou a pasta e supostamente desviou os recursos.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *