Caminhoneiro é preso pela PRF por porte e consumo de drogas na BR-316 em Palmeira dos Índio
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na noite de ontem, na BR 316, mais um motorista por porte de drogas. O flagrante aconteceu em frente a Unidade Operacional (UOP) de Palmeira dos Índios. O homem abordado estava com sinais de alteração da capacidade psicomotora, e após revista pessoal foi encontrada uma cartela com 54 comprimidos de anfetamina. Ele assumiu que havia ingerido quatro deles para dirigir a noite.
Por volta das 21h30, os PRFs receberam informações de diversos usuários de que um caminhoneiro, possivelmente bêbado, estava dirigindo em zigue-zague e fazendo ultrapassagens arriscadas. Ao abordar o veículo SCANIA T11, de cor amarela, tracionando um reboque, os policiais perceberam que o condutor estava com olhos avermelhados e arregalados, além de se mostrar muito ansioso. O teste de etilômetro não resultou ingestão de bebida alcoólica. No entanto, foi encontrado no bolso de sua calça uma cartela com 54 comprimidos de anfetamina, seis deles já haviam sido usados.
O homem, de 34 anos, assumiu que ingeriu quatro “rebites” (nome pelo qual a droga é conhecida) para se manter acordado durante a viagem noturna. Diante do flagrante ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil da cidade.
FLAGRANTES CONSTANTES E EFEITOS DA ANFETAMINA
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Alagoas vem flagrando constantemente condutores, a maioria deles de veículos de carga, portando “rebites”. Apenas no mês de abril esse é o quinto motorista preso por este crime e 146 comprimidos de anfetamina foram apreendidos.
A substância, chamada anfetamina, é um estimulante do sistema nervoso central e causa nas pessoas a impressão de diminuição da fadiga, redução do sono, perda de apetite e de aumento da capacidade física e mental. Essa mistura de falsas sensações faz com que os seus consumidores percam parcialmente os reflexos, o que aumenta as chances de provocar graves acidentes. O grande perigo é que os motoristas se mantém acordados por muito tempo sob efeito da droga, e podem “apagar” de uma vez quando ela parar de agir.
Redação com assessoria