Renan Filho garante “não sou governador de me fechar em gabinete, gosto da rua”

O governador listou ações que transformaram Estado para melhor, sobretudo na segurança, quando tirei Alagoas da triste liderança de crimes, além do equilibrio fiscal com o secretário George Santoro e destacou ainda o papelo do vice governador Luciano Barbosa na recuperação do ensino público.

Renan Filho falou de obras estruturantes executadas em seu governo, sobretudo em Maceió; apresentou os avanços da gestão nas áreas da educação, saúde, segurança pública e econômica, dentre outras. Confira alguns dos trechos mais importantes: Renan Filho – A organização do Governo Presente depende das demandas, do funcionamento do governo e, dessa vez, calhou de ser naquela região do Vale do Mundaú, em União dos Palmares, Murici, São José da Laje, Ibateguara, Joaquim Gomes, num evento com muita gente participando, em que tratamos de diversas áreas: da agricultura familiar à infraestrutura.

Recebemos o terreno para construção do Hospital Regional da Mata, que é um dos grandes investimentos. Esperamos nos próximos três meses iniciar a obra, com a licitação indo para rua em breve. O projeto é o mesmo que vamos construir em Porto Calvo. E na próxima quarta-feira (12) já será o lançamento do edital da licitação de Porto Calvo. Segurança pública Renan Filho – Essa semana mesmo saiu um dado muito interessante. Você se lembra: Maceió, a nossa capital, durante muitos anos, foi a capital mais violenta do País e chegou a ser a 6ª capital mais violenta do mundo em 2014.

No nosso primeiro ano de governo, em 2015, nós saímos de 5º para 18º entre as cidades mais violentas do mundo. E, agora, em 2016, reduzimos mais, fomos para o 25º lugar. Obras em segurança pública Vamos entregar o IML (Instituto Médico Legal) em 2017, com certeza absoluta! A obra está em andamento e muito avançada. Além disso, vamos entregar, até 2018, duas delegacias especializadas: a Delegacia de Narcóticos e de Homicídios, ambas na capital. Vamos entregar 20 Centros Integrados de Segurança Pública (CISPs), no mínimo.

Já temos sete prontos, cinco licitados, que vou dar ordem de serviço agora em abril. Até o final do ano, quero entregar 20. Isso significa que, aproximadamente, de 33 a 35 cidades terão Centros Integrados de Segurança Pública, garantindo melhor segurança para as pessoas. Já temos cinco em funcionamento. Antes de vir pra cá, tive uma reunião com a Mesa de Situação da Segurança. Nas áreas dos cinco CISPs, quatro apresentam redução de homicídio superior a 30%. Ou seja, está implantado e está dando muito certo.

Esse modelo vai garantir que tenhamos redução de violência nos municípios do interior. Mas não é só isso. Tivemos de convocar a reserva técnica da Polícia Militar. Isso significou 800 homens a mais. Tiramos, ainda, 300 homens dos gabinetes, conhecidos como ‘maçanetas’, que era o cara que abria as portas para as autoridades. No Palácio, quando assumi, tinham 150. Hoje, não tem mais. Existem 20 homens que fazem a segurança pessoal do governador, que tem o enfrentamento natural com a violência e precisa de segurança pessoal. Além disso, precisa ter o presidente do Tribunal de Justiça e o da Assembleia, que têm tarefas complexas. Na Assembleia e no Tribunal de Justiça existem 20, antes eram 80. Mas tinha um Gabinete Militar na Procuradoria Geral do Estado, no Tribunal de Contas, no Ministério Público e tinha Gabinete Militar até na Prefeitura de Maceió. Foram acabados. Agora (os policiais) estão na rua, trabalhando. Eu tenho uma regra: eu não promovo gente do Gabinete. Estou premiando quem está na rua. Não pode o governador do Estado mais violento do Brasil promover seu guarda-costas, enquanto o cidadão fica desguarnecido”.

Economia e equilíbrio fiscal Renan Filho

 O governo de Alagoas fez o maior superávit primário entre todos os governos (estaduais) do Brasil em 2015 e 2016. Reduziu todos os seus débitos. Viramos de 2016 a 2017 praticamente sem restos a pagar. Assumimos o governo, você se lembra, com mais de R$ 300 milhões (em dívidas). Essas coisas colocadas abertamente demostram que houve uma forte organização fiscal, financeira e que estão possibilitando o governo do Estado a fazer investimentos. Hoje, não tem uma só cidade em Alagoas que não tenha investimentos do governo do Estado.

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