Michel Temer aguarda o bombardeio da Odebrecht para negociar com Renan Calheiros

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O presidente da República, Michel Temer respira fundo e conta até dez a cada apertado disparado pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros contra o Palácio do Planalto.

Uma questão de estratégia. Renan já disse pessoalmente aos correligionários tudo o que alardeia pela imprensa: a acusação de que o governo Temer está loteado por prepostos do deputado cassado e preso em Curitiba, carioca Eduardo Cunha, a afirmação de que Temer inviabilizou a aprovação da reforma da Previdência, entre outras espinafradas.

Temer ouve e, quando questionado sobre as críticas, sai pela tangente. Embora seus assessores de perto o aconselhem, inclusive, a limar Renan das reuniões que faz com os líderes no Congresso, o que presidente planeja algo maquiavélico.

Ele aguarda a delação da Odebrecht deixar Renan ainda mais enfraquecido, para enfim chamá-lo a uma conversa franca e aberta.

A idéia é esperar o líder do Senado derreter para, só então, analisar se entrega ou não o que o senador alagoano pede: meios para ele e o filho não perderem eleitorado em AlagoasA estratégia do Michelo Temer é quase perfeita. Temer só não pode esquecer que os dinamites do empresário preso em Curitiba na PF , Marcelo Odebrecht & Cia também atingirão fortemente ele.

 

 

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