Avião de carga turco cai no Quirguistão; há ao menos 37 mortos

00001803

Um avião de carga turco caiu nesta segunda-feira (16) perto do aeroporto de Manas, no Quirguistão, matando ao menos 37 pessoas, a maioria moradores de um vilarejo atingido pelo Boeing 747, de acordo com a Reuters.

A visibilidade era ruim e havia névoa quando o piloto tentou pousar, às 7h31 (23h31 de domingo em Brasília), segundo a administração do aeroporto. O avião ia de Hong Kong para Istambul e estava prevista uma escala em Manas, cidade próxima à capital do Quirguistão, Bishkek.

quirguistao

Ao menos 37 pessoas morreram e 43 edificações foram danificadas pela queda do avião em Dacha-Suu. Quinze imóveis ficaram completamente destruídos, de acordo com o Ministério de Emergências do país. Tenda foram instaladas para acolher os desabrigados em meio às temperaturas de -2ºC na região.

Um erro de pilotagem provocou o acidente, segundo o governo o vice-ministro quirguiz, Mujametkali Bulgaziev, de acordo com a France Presse.

O ministro de Transportes afirmou que havia cinco pessoas a bordo do avião, identificado como um Boeing 747-400 da Turkish Airlines. A companhia aérea, no entanto, afirma que a aeronave pertencia a outra companhia turca, a ACT Airlines.

“Nossas condolências às famílias daqueles que perderam suas vidas no trágico incidente envolvendo uma aeronave ACT Airlines no Quirguistão”, publicou a Turkish Airlines em sua conta no Twitter. A ACT confirmou à agência de notícias Reuters, que era dona do avião e disse que ele caiu ao fim da pista de pouso “por razão desconhecida”.

Equipes de resgate recuperaram o corpo de um piloto e de moradores locais até o momento. “O avião caiu sobre suas casas e matou famílias inteiras”, relatou à AFP uma testemunha do acidente que não quis divulgar seu nome. “Não restou nada das casas, as pessoas morreram com seus filhos, muitos estavam dormindo”, acrescentou.

O Quirguistão é um país da Ásia Central, ex-integrante da União Soviética, e faz fronteira com o Cazaquistão, o Uzbequistão, o Tajiquistão e a China.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *