“Saímos do jantar de comemoração em um hotel com os pais do Guilherme e ele estava empolgado para irmos para lá, para a gente dançar e curtir a noite. Mas fiquei conversando com os pais dele e disse: não acho que devemos ir para a boate. Estou com um sentimento ruim. É um lugar cheio, um ponto turístico, com muitos estrangeiros, e na virada do ano é um prato cheio para o terrorismo e tudo mais. Não quero ir. Quero desistir”, contou em entrevista ao blog Saída de Rede, do Uol.
A jogadora que defende o Eczacibasi Vitra, time da capital turca, deu detalhes da premonição que teve.
“Era como se eu estivesse vendo lá dentro da balada. Só que tinha uma imagem muito escura e fria. Uma visão distorcida e feia, que dava arrepios. O Gui entendeu que eu estava angustiada e mudamos o destino. Voltamos para a casa”, disse.
O ataque aconteceu a 1h15 do domingo no horário turco e autoridades locais classificaram o crime como ato terrorista. Um homem não identificado atirou contra um segurança na entrada do estabelecimento e, em seguida, disparou de forma aleatória contra as pessoas que estavam presente. A casa noturna recebia cerca de 600 pessoas no momento da invasão.