Transporte alternativo sem fiscalização da Arsal anda superlotado e deixa usuários revoltados

1No programa da rádio Penedo FM da âncora Martha Martyres um dos assuntos mais comentado é a falta de fiscalização da Arsal as Vans que circulam superlotadas.

Segundo ela, informou ao Blog do Bernardino, “sempre recebemos essas denúncias e parece que não existe fiscalização por parte da Arsal”. Martyres disse ainda que o pior é a omissão dos policiais que pela declaração do motorista ( “são meus peixes”, estão na “rede de corrupção”).

Ela leu no ar uma carta da ouvinte.

Veja na íntegra:

“Domingo, dia 25 de dezembro de 2016, me dirigi ao ponto das vans de transporte intermunicipal Penedo/Arapiraca. Entrei no micro-ônibus de placa OHF-6098 que saiu do ponto às 15h40, tendo como motorista um homem conhecido popularmente como “Cicinho” e a partir daí eu e os demais passageiros do veículo supracitado passamos a ser vítimas de uma total falta de respeito por parte do referido motorista.

Ao sair do ponto das vans no horário estabelecido (15h40) o micro-ônibus já se encontrava com todos os assentos ocupados e com alguns passageiros em pé. Mesmo assim, o referido motorista desviou sua rota, dando voltas no centro da cidade com o objetivo de conseguir levar os passageiros que pela lógica iriam no carro subsequente.

Fez todo o percurso até a parte alta da cidade numa velocidade baixíssima e como o esperado pelo mesmo, o carro lotou. Ao chegar ao trevo da Toca do Índio, o micro-ônibus que tem como lotação máxima 25 pessoas, já se encontrava com quase o dobro e mesmo assim o motorista insistia em parar e tentar convencer os passageiros que estavam no ponto a seguir viagem com ele, usando o seguinte argumento quando as pessoas questionavam a falta de espaço no veículo: “É melhor você vir logo porque hoje só vai ter mais um carro e vocês vão acabar ficando”.

A partir daí se instalou um caos dentro do micro-ônibus! O carro super lotado, com crianças sendo imprensadas nas poltronas e os passageiros reclamando dessa situação. Foi quando uma das senhoras que ali se encontrava falou: “Quero ver só como ele vai passar com esse carro desse jeito pelo posto fiscal da polícia militar” e o motorista olhou e sorriu, debochando claramente da passageira.

Ao passar pelo posto da polícia (com as janelas abertas, possibilitando total visibilidade do interior do veículo), havia dois policiais em frente, conversando. Foi aí que o motorista buzinou duas vezes, acenou para os policias e em seguida começou a sorrir dentro do carro e falou: “São meus peixes!” e continuou sorrindo, zombando nitidamente de todas as pessoas que ali se encontravam e que estavam na expectativa de que houvesse uma fiscalização por parte dos policiais.

A viagem seguiu e a sucessiva falta de respeito também. Ao chegar nas proximidades do povoado Perucaba, o motorista parou novamente o ônibus e quis colocar mais passageiros no carro já totalmente lotado e foi aí que eu intervi! Falei que aquilo era um absurdo e que ele com sua ganância estava colocando a vida de todos ali em risco. Que pagamos o valor cobrado e temos o direito de viajar dignamente e em segurança. Enfatizei o estado em que as crianças que ali se encontravam estavam viajando e lembrei a tragédia que há um tempo atrás ocorreu ali próximo, numa van super lotada, momento em que um pneu não suportou o excesso de peso e estourou, levando a óbito várias pessoas. Nesse momento, o Sr. “Cicinho” se inclinou para mim e disse em um tom elevado e ríspido: “Se você estiver achando ruim desça do carro!”.

Ou seja, eu pago o valor estabelecido para viajar em segurança e no momento em que eu cobro um direito que está sendo violado, o motorista me desrespeita , falando em um tom elevado e ainda querendo me deixar na estrada, na metade do percurso. A partir daí passei a ser alvo de chacota para ele e para dois amigos dele, que se encontravam sentados ao seu lado, naquele espaço que é parecido como uma extensão do painel (entre a poltrona do motorista e a poltrona paralela a mesma). Um dos amigos dele dizia sorrindo: “Cicinho e cabe mais gente?” e ele respondia: “Cabe! Cabem cinco, cabem doze. Se eu quiser coloco gente até na porta malas e quem tiver achando ruim que desça!”. E as “brincadeiras” seguiram sucessivamente com o nítido intuito de atingir a mim e a todos os passageiros que permaneciam reclamando.

A viagem seguiu e um pouco antes de Rancho Alegre (São Sebastião) o motorista parou novamente com o objetivo de colocar mais passageiros dentro do veículo, deixando todos os presentes revoltados e dando início uma discussão generalizada dentro do ônibus. Os passageiros falaram que não havia mais espaço ali e que eles não deixariam mais nenhuma pessoa entrar. Um deles, no calor da emoção, disse que se o motorista quisesse levar mais alguém, teria que ser em suas costas. A discussão prosseguiu e alguns passageiros que estavam em pé, sendo sucessivamente desrespeitados pelo o referido motorista falaram que não iriam pagar por aquele serviço e que o motorista parasse na porta da delegacia. O clima ficou bastante tenso! A viagem foi horrível e eu só desejava chegar ao meu destino e nunca mais utilizar os serviços prestados por esse cidadão ao qual eu não sei o nome completo, mas sei que é conhecido no ambiente de trabalho como “CICINHO”.

Não sei como este conseguiu a concessão para realizar esse trabalho e tampouco como permanece exercendo essa função dessa forma irresponsável e desrespeitosa, visto que, relatos de alguns presentes no micro-ônibus que se deslocam diariamente utilizando esse meio de transporte ratificam que essa conduta é frequente por parte do mesmo e que as pessoas já estão “acostumadas” a presenciar isso. Não podemos nos “acostumar” a isso! Não podemos ser omissos! Não podemos ser passivos a essa falta de respeito! Eu já entrei em contato com a ouvidoria da ARSAL e fiz a denúncia! Faça o mesmo.

DENUNCIE!

Um comentário em “Transporte alternativo sem fiscalização da Arsal anda superlotado e deixa usuários revoltados

  1. ah meu caro amigo. Precisamos sim denunciar, mas eles fazem isso com total conivência dos orgãos fiscalizadores. Já liguei várias vezes para ouvidorias, até de empresas rodoviárias para denunciar abusos e péssimos atendimentos, mas o que ouço é: vão ser tomadas as devidas providências e retornaremos o contato. Pegam todos os dados da gente(algumas pegam até endereço) e até hoje, não lembro nem mais das datas das ocorrências, mas nunca recebi uma resposta. E os abusos continuam… isso quer dizer que nossas denuncias e nada, são as mesmas coisas.

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