Livro aponta cirurgião palmeirense entre os 56 médicos do Brasil
O cardiologista pediatra Valdester Cavalcante Pinto Jr, nascido em Palmeira dos Índios virou personagem do livro médicos do Brasil que acaba de ser lançado, onde conta histórias de vidas extraordinárias de 56 médicos – entre eles este alagoano -dedicadas à saúde.
O livro escrito por Sônia Maria de Freitas, relata diferentes histórias das vidas de médicos brasileiros.”Gente apaixonada por curar pela ciência, pelo conhecimento e os seres humanos. Na leitura, um pouco da trajetória do Dr. Valdester Cavalcante, desde as suas experiências como cirurgia cardiovascular pediário até as suas lutas por uma medicina eficiente, mas humana e acessível, como a fundação do Instituto do Coração da Cirança e do Adolescente ( Incor Criança ) em Fortaleza(´Ceará). Durante a graduação na Universidade Federal de Alagoas(UFAL) em 1981, dr Valdester foi monitor de fisiologia e cardiologia enverendando pelas mãos do cardiologista Cleber Costa, nos Hospital do Açúcar em Maceió.
Em suas palavras rememora: “Fui para faculdade no intuito de ser um cardiologista. Quando entrei na sala de anatomia e vi pela primeira vez um coração, apaixonei-me”.
Já formado, trabalhou no serviço de cirurgia cardíaca do professor José Wanderley Neto, na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Ele decidiu fazer residência em São Paulo. E pelas mãos do médico José Wanderley teve acesso ao Hospital do Coração (Incor-SP) em 1988, entrando no grupo seleto do professor Adib Domingos Jatebe.
Adib Jatene e Luiz Carlos, esses médicos não ganhavam nenhum centavo para operar crianças e isso foi um exemplo de vida para o médico palmeirense. “Foi o exemplo deles que fez eu me dedicar as crianças”.
Em 2017 será o ano mundial de comemorar 50 anos de transplante, vinte anos no Ceará e 15 anos no hospital do Messejana em Fortaleza. Para isso, Valdester Cavalcante vem escrevendo um livro que terá 3 mil exemplares. Valdester espera em 2017 completar 50 cirurgias de transplantes. Até o momento, já fez 44 transplantes e o mais recente, numa criança de apenas três meses de vida.