Caso Reyneri: julgamento continua e pode terminar amanhã
No julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato do advogado e agropecuarista Alberto Reyneri Pimentel Canales Ybarra, além da declarante, a mãe da vítima, Helenilda Veloso Pimentel Canales, foi a primeira a ser ouvida, depoimento este que emocionou às pessoas ligadas à família – amigos e parentes, que faziam parte do público presente e pediam justiça.
O juiz Geraldo Amorim ouviu mais duas testemunhas, Eli Natan Vasconcelos de Almeida e Girlene Maria da Silva.
Na sequência, Paulo Roberto Xavier de Araújo, Rogério Ferreira Dos Santos, Eli Oliveira de Almeida e Arnaldo Cavalcante, acusados de envolvimento no assassinato foram interrogados.
A audiência partiu para os debates acalorados entre acusação e defesa.
Julgamento pode terminar amanhã
O processo tem 31 testemunhas e seis declarantes. Apenas a mãe da vítima e duas testemunhas de defesa foram ouvidas durante a sessão do júri. A expectativa do juiz Geraldo Amorim, titular da 9ª Vara, é concluir o julgamento nesta quinta-feira à noite, ou só amanhã. Os quatro réus serão interrogados e os debates entre acusação e defesa podem durar até nove horas.
Atuam no júri o promotor do MPE Carlos Davi Lopes; os advogados assistentes de acusação Bruno Vasconcelos Barros e Thiago Pinheiro; o advogado Joanísio Pita de Omena Júnior (representando os réus Paulo Roberto e Ely Oliveira); os advogados Fernando Maciel e Thiago Henrique Marques Luz (réu Rogério Ferreira); e a advogada Lívia Maria Souza Brandão (réu Arnaldo Cavalcante Lima).
O caso
O crime ocorreu na noite de 16 de agosto de 2012, na Fazenda Acapulco, propriedade da vítima, em Palmeira dos Índios. De acordo com os autos, os denunciados Paulo Roberto Xavier de Araújo, Rogério Ferreira Dos Santos e Eli Oliveira de Almeida entraram na Fazenda, encapuzados, e praticaram o homicídio.
Consta na denúncia que o crime foi motivado por uma briga que ocorreu anteriormente, na residência do advogado Lutero Beleza, onde a vítima esmurrou o também réu Arnaldo Cavalcante Lima, que para se vingar da agressão teria contratado os serviços de Eli Oliveira, para executar a vítima.
Com: ASCOM TJ/AL