Banco do Brasil discute situação dos conjuntos residenciais em Palmeira com a equipe do novo governo
Assessoria
O vice-prefeito eleito de Palmeira dos Índios Dr. Márcio Henrique participou de uma reunião hoje (02) pela manhã, em Maceió, com o superintendente estadual do Banco do Brasil Marco Sanches. Ele representou o prefeito eleito Júlio Cezar. O objetivo do encontro foi firmar parceria com o Banco do Brasil para elaboração do Planejamento Estratégico nos próximos dias. Além disso, também houve uma conversa no sentido de resolver os problemas estruturais dos conjuntos Brivaldo Medeiros e Antônio Ribeiro, ambos invadidos e ocupados por famílias cadastradas no Programa Minha Casa Minha Vida.
A responsabilidade pela construção e entrega dos conjuntos é da empreiteira Somart Engenharia, que tem parceria com a Prefeitura e o Governo Federal. O contrato foi assinado em junho de 2012 e o prazo de entrega era de 18 meses. As obras foram financiadas com recursos do Ministério das Cidades, tendo como agente executor o Banco do Brasil. A Somart havia construído 95% da obra, e para a sua conclusão, ficou dependendo apenas da execução da eletrificação pela Eletrobras, o que não aconteceu.
“A Somart faliu e por conta da demora para a finalização houve depreciação das obras. O que era 95% de construção regrediu para uns 85%. Então tivemos que solicitar ao Ministério das Cidades uma reavaliação de investimento para a conclusão da obra, mas agora, por conta das invasões, está tudo parado. Ou seja, enquanto os conjuntos permanecerem ocupados não poderemos realizar a conclusão das obras”, explicou o superintendente do Banco do Brasil.
Márcio Henrique disse que há muitos equívocos envolvidos na construção desses dois conjuntos. “É um absurdo o que fizeram. Como é que fazem casas para mais de 1.100 famílias sem nenhuma infraestrutura? Não existem escola, Posto de Saúde, área verde, área para comércio, praças, creche e nem área de lazer. Mas é importante lembrar que existe espaço para isso”, informou.
Marcos Sanches disse que a empreiteira já pediu na justiça a reintegração e posse dos conjuntos e assim que os invasores desocuparem as unidades as obras serão retomadas e concluídas.
“Vamos nos reunir com o prefeito eleito, Júlio Cezar e elaborar um documento comprovando essa deficiência e enviar para o superintendente do Banco do Brasil. Precisamos respeitar essas famílias. Faremos um projeto de urbanização e estamos esperando a decisão da justiça. Iremos acompanhar de perto a conclusão das obras”, finalizou, Márcio Henrique.
Conversa produtiva, muito bem.
Só complementando a informação, em relação à escola, posto de saúde, creches, área verde, etc. No projeto, constam esses pontos como contrapartida por parte da prefeitura, pois colaboram levando desenvolvimento para essas áreas mais afastadas do centro da cidade. Inclusive, prevê um trabalho técnico social junto aos proponentes das unidades nacionais.
Faltou sair do papel.
Unidades habitacionais***