Ivan Sarney lamentou a morte da sobrinha. “Fica uma dor imensa em todos nós, nos seus irmãos, nos seus pais, nos seus parentes como nós que sou tio do pai dela e elas me chamavam como os filhos dos sobrinhos de nós todos. Fica uma dor imensa em nós, porque são pessoas jovens que estavam produzindo, que estavam vivendo, que estavam semeando coisas do bem. São surpreendidas por coisas do mal. Não foi Deus que a chamou” afirmou.
O corpo chegou por volta das 17h depois do velório realizado em uma igreja evangélica no bairro do Olho D’água. Lá, alguns familiares e amigos que não puderam ir ao enterro se despediram de Mariana. Por volta de 16h30, um cortejo seguiu até o cemitério onde aconteceu o sepultamento. A família, seguiu o cortejo ao lado do caixão.
Principal suspeito
Lucas Leite Ribeiro Porto, de 37 anos, casado com a irmã de Mariana foi preso logo depois do crime. O suspeito foi ouvido pela Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) e nesta manhã encaminhado para Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Imagens do circuito interno do condomínio usadas na investigação revelam o suspeito chegando, e, posteriormente, descendo do nono andar pelas as escadas. Ele não utiliza o elevador. Ele desce correndo e com uma aparência de estar transtornado com algo.
A polícia ainda afirma que Lucas tentou destruir provas que o ligassem a cena do crime como apagando os registros de ligações do celular, se desfazendo as roupas. O suspeito ainda apresentava lesões no pulso, tórax e no rosto – sinais de que a vítima lutou contra o agressor.
Entenda o caso
Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, 33 anos, filha do ex-deputado Sarney Neto e sobrinha-neta do ex-presidente da República e senador José Sarney, foi encontrada morta neste domingo dentro do apartamento onde morava, na Avenida São Luís Rei de França, no bairro Turu, em São Luís.
Após ter sido encontrada, Mariana chegou a ser socorrida e levada para um hospital particular, na noite desse domingo, mas não resistiu e teve morte confirmada na casa de saúde. Segundo a Polícia Civil, ela morreu asfixiada e atribuiu ao cunhado a autoria do crime. Ele teria usado um travesseiro para cometer o crime, depois de não conseguir estrangulá-la com as mãos.
O cunhado de Mariana, Lucas Leite Ribeiro Porto, é o principal suspeito de praticar o crime. Ele está detido no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A polícia investiga o que pode ter motivado o crime.