A superlua chegou ao céu do Brasil – mas só alguns conseguem ver

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Nesta segunda-feira (14) a Lua está cheia — e mais próxima da Terra do que nunca em quase 70 anos.

O resultado da combinação desses dois eventos é uma superlua, quando o satélite parece até 14% maior e 30% mais brilhante que o normal.

Poucos brasileiros, no entanto, terão vista privilegiada para o fenômeno, que só se repetirá em tamanho grau em 2034.

Como as nuvens não deram trégua, apenas as regiões central e litorânea do Nordeste apresentam condições perfeitas de observação. Em partes de alguns Estados do Norte, como Amapá, e do Sul, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, também será possível admirar a geografia lunar em escala aumentada.

Como observar?

A recomendação dos especialistas é observar o satélite no início da noite para compará-la com prédios, casas, árvores e acidentes geográficos, como a montanha. Sem a necessidade de usar instrumentos astronômicos, os observadores poderão ver aspectos físicos da Lua.

“Os observadores conseguirão distinguir alguns detalhes do relevo lunar, como dos mares da Lua [as manchas escuras na superfície do satélite]. As crateras não ficaram visíveis, embora seja possível perceber o sistema de raios da cratera Tycho”, contou Gustavo Rojas, astrônomo e físico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).

Essa cratera está localizada no Polo Sul lunar e é considerada a maior cratera da Lua, que está na parte visível do satélite. Para matar a curiosidade até 14 de novembro, o aplicativo Google Earth oferece aos curiosos a opção de viajar virtualmente até a Lua, o chamado Google Moon.

 

Fonte:  Veja

 

 

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