Olho vivo: Expresso Palmeirense… É coisa nossa!

Não há empresa neste Brasil que não esteja passando por dificuldades. E olha, que a crise não é de agora; já vimos a Vasp fechar, a Cruzeiro desaparecer, a Transbrasil cair, a Sadia ser fritada, e a Varig também voar pela janela.

Mesmo não sendo empresa aérea, o nosso querido Expresso Palmeirense também tem o direito de passar por sua crise, mas nunca parar. No entanto, ao contrário de aparecer algum socorro, o que nos vem é uma mão para querer extinguir com mais um objeto de orgulho do povo palmeirense.

Aos menos lembrados, que defendem na “real” a extinção da empresa, é aconselhável tomar conhecimento da biografia do Expresso Palmeirense, e da história do seu criador. Contudo, é imperativo que se tenha mais de 60 anos de idade, para ciência do quanto tem importado este empreendimento para o nosso município. Pelos bons serviços prestados a várias e várias gerações, o Expresso Palmeirense já careceria ser tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal, cuja lei devesse ser aprovada pela Câmara, partindo de algum vereador ou vereadora de bom conhecimento da história de nossa terra.

Entendemos que a competitividade é importante no mercado. Porém, que a ARSAL perceba que a propagação dos ‘alternativos’ pode ter tido uma elevada contribuição para o agravamento da situação pela qual passam as empresas de transporte de todo o Brasil. Que entenda também, que seus relatórios de vistorias não devem servir de ‘pirotecnia’ na imprensa, como diria Lula, denegrindo de forma afrontosa a companhia.

Pelo estilo obsceno como a ARSAL quer definir o caso, despontamos nosso repúdio, e o chamamento aos políticos palmeirenses, para que não consintam que destruam o que é nosso.

Que ainda não seja o tempo de um dos seus velhos ‘monoblocos’ ficar exposto como saudade, a exemplo da ‘Maria Fumaça’ da Praça do Rosário.

Austrelino Bezerra