Segundo o relato, o juiz diz que foi informado pelo inspetor do duelo e pelo quarto árbitro da presença da jovem na área técnica, a pedido do pai. Peixoto diz que não houve “tempo hábil para retirá-la” do banco de reserva, onde ela se sentou, “pois a partida se encerrou”.
“Informo que ao final da partida, constatei a presença da Sra. Carol Portaluppi dentro do campo de jogo. Cabe salientar, que após o término do jogo, fui informado pelo inspetor da partida, Sr. Nilson de Souza Monção e pelo quarto árbitro, Sr. Francisco Silva Neto que a referida adentrou as imediações do campo de jogo a poucos segundos do término da partida, chamada pelo seu pai, Sr. Renato Portaluppi, técnico da equipe do Grêmio, sentando no banco de reservas. Não havendo tempo hábil para retira-la, pois a partida se encerrou, a mesma adentrou o campo de jogo”, escreveu ele.
Na véspera da partida de volta da semifinal, Carol Portaluppi esteve na Arena para acompanha o treinamento do Grêmio e disse que o pai, supersticioso, a considera uma espécie de “amuleto”.
Depois de vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro no Mineirão, o Grêmio se garantiu na decisão da Copa do Brasil com empate em 0 a 0 na Arena. O adversário na final será o Atlético-MG, que eliminou o Internacional nesta quarta-feira, com empate em 2 a 2 no Independência.