Sob aplausos, hino brasileiro e gritos de “Capita”, Torres é sepultado no Rio
O mundo do futebol deu o último adeus a Carlos Alberto Torres. O corpo do “Capita” foi sepultado no fim da manhã desta quarta-feira, no cemitério do Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, cerca de 24 horas depois do ex-jogador morrer, vítima de um enfarte fulminante, aos 72 anos. O caixão foi coberto com uma bandeira do Brasil, em homenagem à história de Carlos Alberto na Seleção, onde foi o líder do histórico time que conquistou o tricampeonato mundial no México, em 1970, e marcou o quarto gol da vitória sobre a Itália na grande decisão.
Antes de rumar para o cemitério, o corpo foi velado por mais de 12 horas na sede da CBF, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O caixão deixou o local sobre um carro aberto dos bombeiros. Minutos antes do corpo de Carlos Alberto deixar a sede da CBF, seu filho, Alexandre Torres, chegou ao cemitério do Irajá. Vestindo uma camisa verde e amarela com uma foto do pai comemorando o belo gol na final da Copa do Mundo de 1970, Alexandre disse ter recebido “muito carinho” nas últimas horas.
– Muito apoio e muito carinho. Lógico que sempre soube da história e da grandeza dele no futebol. Mas não esperava tanto reconhecimento e tanta comoção mundial. Carlos Alberto era o meu pai apenas – afirmou, mostrando orgulho pela movimentação de fãs no cemitério e a repercussão em todo o mundo.