Olho vivo! A volta do ‘Mata Sete’ no tempo das eleições

zito-borboremaNenhuma pessoa tem dúvida de que Alagoas é um estado violento. Assim como, ninguém tem incerteza de que esta escalada está adotando uma magnitude apavorante, sobretudo agora neste tempo eleitoral que se inicia.

O que temos notado são desmandos, comandos de crimes, de agravas, ou obras de terrorismo; aqueles atos que são perpetrados para intimidar parte da população, impondo o medo como uma forma de orientação de voto, e praticando baderna para atribuir tais atos ao adversário.

Os boletins estão trazendo à tona uma série de obras de violência, já de cunho político cometidos no nosso estado. De trucidamento de candidato a vereador, à pistolagem disparada que vem acontecendo no município de Tanque d´Arca, bem como em outros município do nosso estado.

Enquanto o poder público não adota providências controladas, os “saruezinhos” prosseguem no exercício de ações ameaçadoras, bem como chantageando pessoas, que no geral pertencem a uma camada eleitoral menos aclarada.

Quando se produzem peças publicitárias no sentido de que tenhamos Eleições Limpas, é imperativo que fluam ações que coíbam o banditismo. Alguém haverá de entender que o tempo do ‘Mata Sete’ já passou, bem como ter pleno entendimento de que o voto de cabresto acabou.  A lembrar de que ‘Mata Sete’ era uma das alcunhas de Lampião, bem como de um pistoleiro existente em Palmeira dos Índios em época longínqua. Por coincidência, tanto Lampião, como o ‘Mata Sete’ palmeirense, tinham fama de ser gay.

“O voto de cabresto é um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. É um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil como característica do coronelismo”.

Entende-se como Eleições Limpas, “um pacote de reformas que visa proibir o dinheiro de empresas na política, estabelecer um sistema de votação para dar mais voz aos eleitores, aumentarem a participação feminina no executivo e nas câmaras municipais, acabar com as restrições à liberdade de expressão durante as campanhas políticas, fim da violência, da compra de voto, dentre outras várias melhorias democráticas”.

Que nada disto seja um sonho…

Austrelino Bezerra

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