Irã mantém consulado fantasma em São Paulo

alx_fachada-consulado-ira-brasil_originalDesde janeiro, quando entrou em vigor o acordo nuclear que permitiu o fim das sanções econômicas impostas ao Irã, o regime dos aiatolás tem se esforçado para mostrar normalidade em suas relações internacionais. Esta semana, um relatório produzido pela organização americana Center for a Secure Free Society apresentou um relatório que revela as operações clandestinas do Irã na América Latina.

O documento intitulado “Depois de Nisman” foi elaborado a partir da análise de mais de 40 000 escutas telefônicas e centenas de páginas de documentos secretos que pertenciam ao procurador federal Alberto Nisman, encontrado morto em seu apartamento em Buenos Aires em janeiro de 2015. Segundo o autor do relatório, se os aiatolás não estão diretamente envolvidos na morte de Nisman, foram os seus principais beneficiários.

alx_consulado-ira-brasil-ficha_originalO relatório, escrito pelo analista de segurança Joseph Humire, diretor do Center for a Secure Free Society, revela uma intrincada rede de empresas e centros culturais atrelados à diplomacia oficial iraniana na região. Para Humire, as operações de comércio de carne são a principal fachada para a entrada de agentes da inteligência iranianos disfarçados de inspetores de abate. Essa estratégia, segundo Alberto Nisman, foi utilizada pelo regime para infiltar os primeiros espiões na América Latina, logo depois da Revolução Iraniana, em 1979.

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