Deputados envolvidos no caso Taturana decidem apoiar candidatura de Almeida
A profunda mágoa guardada ainda contra tucano Rui Palmeira que recusou na época um cheque de 190 mil reais, – levaria participar da Operação Taturana, rasgando o cheque na presença dele, levou o deputado estadual Antonio Albuquerque, presidente do PTB em Alagoas desistir de apresentar uma candidatura própria a prefeito de Maceió e apoiar o pré-candidato peemedebista Cícero Almeida.
Albuquerque ainda conduziu o seu filho, deputado federal Nivaldo Albuquerque Neto, presidente do PRP dar sustentação a candidatura de Almeida. Também, outro deputado Francisco Tenório,- envolvido na Taturana – presidente do PMN fechou com Cícero Almeida, também, levando para o palanque do peemedebista o suplente de deputado do PMN, Cícero Ferro.
Almeida foi envolvido no caso da Taturana, no entanto, em depoimento na Policia Federal teria afirmado que “tinha feito empréstimo e depois repassou para o colega Francisco Tenório. Enquanto, Almeida, Albuquerque, Tenório e Ferro se encontram aliados para eleger Almeida a prefeito contra o tucano Rui Palmeira que rejeitou dinheiro dos taturanas, na semana passada, o xerifão da PF Pinto de Luna filiado ao Pros decidiu que vai se engajar na candidatura da reeleição do tucano.
Caso Taturana
De acordo com a Polícia Federal, nove deputados estaduais de Alagoas estão envolvidos com o esquema que alterava a folha de servidores da Assembleia Legislativa do Estado, para desviar recursos oriundos do duodécimo daquele poder. Conforme informações da Polícia Federal, os deputados, assessores e outros políticos teriam desviado cerca de R$ 200 milhões.
Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 80 mandados de busca e apreensão e pretende, cumprir 40 mandados de prisão. Nenhum dos deputados estaduais teve os mandados de prisão decretados porque a Constituição do Estado de Alagoas só permite que eles sejam presos em flagrante delito. No entanto, dos nove envolvidos, um foi preso por porte ilegal de arma: o deputado estadual Cícero Ferro (PMN).
Além dele, mais oito deputados são apontados como integrantes da suposta rede criminosa, mas eles não tiveram os nomes revelados pela Polícia Federal. A cúpula da PF – confirmou ainda – dentro das 40 prisões – a detenção dos ex-deputados Celso Luiz (PMN) – que já presidiu a Assembleia Legislativa – e Gilberto Gonçalves (Democratas). Todos os preso se encontram na carceragem da Polícia Federal. No caso de Ferro – preso pelo porte-ilegal – ele ficará a disposição da Justiça.