Olho Vivo: E o “melô” degradante da Câmara Municipal de Palmeira continua ecoando feio

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Nem mesmo os vereadores que compareceram à sede do Poder Legislativo Municipal de Palmeira dos Índios estavam entendendo o “zun zun zun” que se passava naquele momento no Plenário sobre a possível não-realização da sessão ordinária que deveria acontecer nesta quarta-feira, 08 de junho.

A Galeria, que até hoje não teve descerrada a placa em homenagem ao falecido vereador Paulo Queiroz, já começava a lotar e na Casa já havia mais que o quórum mínimo para a realização da reunião quando, sem um comunicado oficial, fosse por parte da Secretaria, da Mesa Diretora e muito menos do presidente Salomão Torres, ou mesmo extra-oficiai, apenas se comentou que, em bastidores, o referido presidente, ora na solidão política dentro do PSDB, visto que o próprio prefeito de quem é defensor e aliado político o abandonou no barco, não iria comparecer, portanto não haveria a sessão devido a um “suposto” problema técnico envolvendo o sistema de som, de cujas caixas soavam músicas de forró a toda altura, inclusive por conta da época junina. Festa, né? Que é como aquele Poder é encarado para a maioria dos vereadores, que andam deveras assustados e incomodados com informações que dão conta de que, por meio de comentários de alguns formadores de opinião, populares e pesquisa de boca-a-boca, a previsão é que a Câmara se renove em mais de 70%.

Diante disso já começam a maioria dos “mui dignos” parlamentares palmeirenses a se digladiar, uns denegrindo a imagem de outros, invadindo inclusive redutos de colegas que já reclamam de deslealdade e falta de ética. A maioria dessas “crianças assalariadas”, e muito bem assalariadas, inclusive, candidatos a prefeito correm urgentemente, se espremendo nos corredores do poder tão vorazmente perseguido para alcançarem mais uma vez um lugar ao sol. E que sol…

A corrida do ouro começou.

A corrida do ouro já começou, com deselegância, patacoadas e baixo nível. Os poucos, ou quase nenhum, que ali ainda mostram trabalho, já se sentem ameaçados pelo poderio monetário e a falta de ética política daqueles mesmos que fogem das sessões como ratos, pelos cantos das paredes da Casa Legislativa, pelos faltosos de carteirinha, pelos que nunca dão nem o ar da graça na Tribuna, pelos que até hoje, em três anos e meio de mandato, só apresentaram no máximo cinco propostas à Mesa, pelos que cinicamente não dão a mínima satisfação ao povo de suas atividades na ocupação do mandato, se é que têm alguma atividade.

A pergunta que não cala, já às vésperas das eleições é: “Onde é que o eleitorado de Palmeira vai amarrar o seu jegue dessa vez?”.

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