Lágrimas na hora do adeus: Sepultamento de Gileno Sampaio atrai multidão

Cercado por milhares de amigos, admiradores e familiares, o corpo do empresário e ex-prefeito de Palmeira dos Índios, Gileno Costa Sampaio, foi sepultado no final da tarde desta quinta-feira (02), no tradicional cemitério São Gonçalo.

Gileno Sampaio faleceu na madrugada desta quinta, na UTI do Hospital Santa Rita, aonde se encontrava internado por conta de uma flebite, o que estava limitando suas atividades cotidianas. (“Denomina-se flebite a todo tipo de inflamação que ocorre na parede de uma veia. Esta inflamação que pode ser ocasionada por vários motivos é mais comumente encontrada nas veias dos membros inferiores, especificamente nas veias superficiais das pernas. Quando não tratada corretamente, em longo prazo, a flebite pode tornar-se uma tromboflebite, e, a parede da veia além de ter a inflamação, também irá conter coágulos sanguíneos (trombos), o que dificultará a circulação do sangue.”)

Gileno faleceu aos 82 anos de idade, deixando um passado marcado por bons serviços prestados à comunidade palmeirense, e de outras regiões.  Sua morte nesta madrugada, 02 de junho, foi lamentada por pessoas dos mais diferentes segmentos da nossa sociedade.

Como homem arrojado no empreendedorismo, fundou em 1964 a Rádio Educadora Sampaio AM, e na década de 70, a Sampaio FM. Por ser a Rádio Educadora Sampaio a primeira emissora de rádio fundada no interior do estado, Gileno passou a ser conhecido carinhosamente como “O Cacique do Rádio Alagoano”.

Notabilizou-se também pela fundação do restaurante Maloca do Índio, objeto de lembrança, ainda hoje, por parte de uma geração de palmeirenses. Dos velhos carnavais, sempre foi um participativo, tendo fundado o bloco dos Cangaceiros, famoso em todo o estado.

De família tradicionalmente política, Gileno também seguiu os passos do pai (Juca Sampaio) e dos irmãos (Geraldo e José Sampaio), e tornando-se prefeito da nossa cidade.  

O bom exemplo de filho, pai, irmandade, probidade, empresário, político, e amigo, justificam a razão de tanta comoção no seu sepultamento. E, entre aplausos e lágrimas, Palmeira dos Índios se despediu hoje de mais um amado filho.

Da Redação