“A incultura incentevêia a ploreferação das corruptância.”

“Biblioteca é todo espaço, seja ele concreto ou virtual que reúne coleção de informações de qualquer tipo, sejam livros, enciclopédias, dicionário, monografias, revista, folhetos etc., ou digitalizadas e armazenadas em CD, DVD e banco de dados.”

Houve uma era na qual Palmeira dos Índios tinha ao menos, uma biblioteca de apreciação. Tão perfeita, que chegava a ser cruel para com os alunos que no seu interior ousassem ao menos, a arrastar de leve os seus sapatinhos. Refiro-me à Biblioteca do Colégio Estadual Humberto Mendes, do qual mantenho farta saudade.

Dotada de um amplo espaço, de livros e coleções fantásticas, era ela responsável tanto pelo oferecimento de seu conteúdo, como pelo espaço, que às vezes nos servia como ambiente de fuga, para que pudéssemos aprender em silêncio, livres do barulho que vinha dos corredores, ou do galpão do saudoso Gigante do Asfalto.

Só quem conviveu à época de Dr. Darcy Pitta, Padre Odilon, Padre José Araújo, Shirley Ferreira, professor José Branco, Paulo Marinho, Monsenhor Ferreira, Cecília Barros, Rita Mota, Dr. Laércio, Hugo Cavalcante, Chico Potiguar, e tantos outros renomados mestres, pode perceber com seriedade a importância que tem uma biblioteca organizada para servir aos seus alunos. Ao bem da verdade, todos os colégios tinham este espaço. No entanto, a minha referência e saudade, é a do “Velho Estadual”, visto que meu período de “científico” foi todo curtido lá.

Mas, porém, todavia, ou contudo, vamos ao foco;

A estação ferroviária de Palmeira dos Índios era puro abandono até 2001, quando foi doada pela Rede Ferroviária Nacional ao Museu dos Xukurus. O prédio foi reformado, em 2001, pela Prefeitura da cidade e transformado na Biblioteca Graciliano Ramos, que tem 30 mil livros em suas prateleiras. É o maior acervo de todas as poucas bibliotecas que funcionam no interior do Estado. A ideia de transformar a velha estação numa biblioteca – diz o prefeito Albérico Cordeiro – surgiu de viagem ao interior da Inglaterra” (Jornal Gazeta, 14/10/2007).

b4Uma pena que a política apodrece tudo… Possivelmente para aniquilar o nome do administrador que imaginou esta etapa, o gestor municipal com anuência dos seus acólitos, desfez praticamente tudo, restando apenas, um rastro de uma velha estação de trem construída em 1933, local aonde também deveria ser hoje, a sede do Sine da nossa cidade.

b1A veridicidade é que o grande acervo da Biblioteca da nossa tribo está oferecida às baratas e aos Cupins, numa desordem, segundo revelações que ganhamos, que verdadeiramente chega a nos causar aflição, o que também induz ao leitor à intenção de arguir sobre o grau de noção cultural do atual gestor do município.

comentsDe nada interessa para a coletividade municipal uma biblioteca com bom acervo, porém, estando este totalmente confuso, como que se tudo já estivesse em arquivos digitalizados. Não nos orgulhamos da baderna existente, e muito menos, do descaso para com o prédio que foi ofertado para tal fim, e pelo visto, para diversos fins, desde que o dinheiro tivesse sido devidamente aplicado. Podemos assim também, clarificar mais um ato  de descaso administrativo para com o patrimônio público da nossa comarca.

b3“A própria denominação “biblioteca pública” pressupõe uma entidade prestando serviços ao público em geral, independentemente das condições sociais, educacionais e culturais. Nesse aspecto, reside a grande falha da biblioteca pública, pois, até hoje, o único segmento da sociedade que é atendido parcialmente, em pequena proporção, é o dos estudantes de primeiro e segundo graus.” – Tudo por conta de que? Basta pensar! Isto porque à nossa resposta, sempre curta e certeira, viria um comentário cheio de defesa, invertendo inclusive a mão da acusação, ou denúncia, como assim queiram chamar. Mas, que fique claro; não arredamos o pé um só centímetro. Estamos de ‘olho vivo’ nos desmandos. Isto porque, nada de “mandos” têm proporcionado ao nosso município.

“Portanto à medida que a biblioteca pública se vincular adequadamente com a comunidade, ela passará a ser o caminho que possibilitará a participação efetiva na sociedade da informação.” Entretanto, não é disto que os políticos gostam. E, vamos incluir neste desgostar, a autoridade maior da prefeitura municipal, dividindo em parte, com os irresponsáveis pela educação e cultura da terra de Graciliano Ramos, Luiz B. Torres, Jofre Soares, José Delfin da Mota Branco, e do novo movimento cultural da cidade.

b2É fato, que somos bastante repreendidos por historiarmos verdades. No entanto, é fato, que apesar de toda verdade não ser absoluta, nunca abordamos neste espaço temas que despontassem a falsidade, difama, ou apenas, procedendo a atos de denuncismo banal. Não evadiremos em momento algum ao nosso compromisso. Intimidações processuais à instituição Portal Estadão Alagoas por motivos das nossas revelações, não nos afrontam. Ao contrário; trabalhamos com a prova da verdade, quer dos fatos atuais, ou dos que passaram e deixaram um borrão envergonhado. Se nada consta na Biblioteca Municipal sobre desmandos, fraude e putrefação, os nossos arquivos são ricos neste aspecto, principalmente a partir do ano 2014. Portanto, a nossa defesa é constituída de provas materiais, e não necessitaremos *desaforar para a TRF da 5ª Região em Recife.

biblioteca

*O desaforamento está previsto nos artigos 427 e 428 do Código de Processo Penal. As hipóteses previstas na lei são: interesse da ordem pública (o que, convenhamos, pode abarcar qualquer hipótese imaginável possível!), dúvida sobre a imparcialidade do júri, ou comprometimento da segurança pessoal do acusado. O foro de destino deve ser o da cidade mais próxima do local de onde o processo foi desaforado.

 

O maior inimigo de um governo é um povo culto.”

Fui! Necessito terminar de ler Viventes das Alagoas…

Austrelino Bezerra

4 comentários sobre ““A incultura incentevêia a ploreferação das corruptância.”

  1. Se eu fosse esse prefeito já tinha pedido pra sair. O cara não dá uma dentro. Não fez NADA por essa cidade a não ser destruí-la, afundá-la e humilhar a grande maioria dos homens e mulheres de bem que ai vivem! Quero ver Dra Veronica de mãos dadas com ele batendo de porta em porta e de aldeia indígena a aldeia indígena kkkkkkkkkkkkkk

  2. É só pesquisar direitinho que Vcs vão descobrir quanto se gastou com o pólo e as outras obras de fachada, e quanto foi o repasse para reformar a estação. Como diz o cara do Fantástico; aonde está o dinheiro que estava aqui?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *