Educação estadual tem 2ª paralisação de 24h este mês
Servidores estaduais da Educação paralisaram as atividades por 24 horas mais uma vez nesta terça-feira (24), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal). É a segunda vez que eles fazem uma mobilização desse tipo este mês.
As reivindicações permanecem as mesmas, segundo o Sinteal. Entre elas está um reajuste salarial de 11,36% e a convocação da reserva técnica de 2013. Ainda não há dados oficiais da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) a respeito de quantas escolas e alunos foram afetados.
A categoria também cobra do governo o pagamento do piso para o nível médio do magistério, progressões, melhoria na infraestrutura das escolas da rede, melhor política salarial e previdenciária para os aposentados da área e a inclusão dos secretários escolares nos quadros da Seduc.
“Convocamos essa paralisação na semana passada. As pautas são as mesmas. Estamos discutindo com a Seduc há mais de um mês, mas ainda não fechamos negociação”, explica a presidente do (Sinteal), Consuelo Correia.
Ainda segundo ela, uma nova assembleia foi convocada para esta terça, e logo após, os servidores vão se unir aos manifestantes que ocupam desde a semana passada a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no bairro de Jaraguá, em Maceió.
Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da Seduc informou que na última quarta (18), o secretário de Educação, Luciano Barbosa, se reuniu com representantes dos servidores e atendeu parte das reivindicações da categoria, deixando pendente apenas a questão do reajuste salarial, que ainda depende de análise da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).
Na quinta (19), o governo do Estado também anunciou, durante uma audiência de conciliação com a Defensoria Pública e o Tribunal de Justiça (TJ-AL), a proposta de nomear imediatamente 150 professores da Reserva Técnica do concurso de 2013, a depender da extinção do contrato temporário de 182 monitores. Uma nova reunião discutirá o assunto no dia 1º de junho.
A reportagem tentou contato mais uma vez com a presidente do Sinteal, para repercutir as informações passadas pela assessoria da Seduc, mas as ligações não foram atendidas.
G1 AL