Rui Palmeira vai enfrentar nas urnas os taturanas Cícero Almeida e Paulão do PT

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A justiça alagoana engavetou o processo da Operação Taturana, que tem nove anos que não julgou os taturanas: Cicero Almeida e Paulão, mas as urnas devem julgar em outubro, quando os dois estarão enfrentando por ironia do destino o seu ex-colega de Assembleia Legislativa de Alagoas, Rui Palmeira que na época rasgou um cheque de 190 mil reais recusando receber dinheiro” fácil” do duodécimo da Casa Tavares Bastos.

A histórica Operação Taturana realizada pela Policia Federal de Alagoas, revelou um esquema milionário de corrupção e enriquecimento ílicito por parte de deputados e servidores da Assembleia Legislativa. Foram empréstimoss fradulentos pagos com verba de gabinete, gratificações e até mesmo com salários fantasmas, cujo desvio foi constatado cerca de R$ 300 milhões dos cofres públicos. Isso foi desbaratado em dezembro de 2007. Almeida mesmo pendurada na Operação Taturana chegou a ser eleito duas vezes prefeito de Maceió, e em 2014, chegou a Câmara Federal onde até agora não realizou nenhum discurso no plenário, obtendo uns segundos de fama quando da votação do Impeachment da Dilma quando votou à favor, enquanto que Paulão só se elegeu em 2014, onde este ano, foi destaque por ter sido um dos parlamentares que mais gastou verba de gabinete no recesso com despesas de restaurantes em Brasilia. Foi cerca de 22 mil reais somente nos meses de janeiro e fevereiro.

Rui antes de chegar a prefeitura, tinha sido eleito o mais votado deputado federal e nos dois anos de Câmara Federal, foi apontado pela revista Veja um dos parlamentares mais atuantes. Almeida pegou um gancho na Operação Taturana, onde a setença de 14 de dezembro de 2012 da 18ª Vara Cível da Capital destaca que o ex-prefeito de Maceió e então deputado estadual “contraiu empréstimos no Banco Rural utilizando recursos públicos da Assembleia como garantia da quitação.  Os fatos deflagram ramificações em diversos processos de índole civil e criminal. Contra Cicero Almeida ainda tem o conselheiro, Sergio Maciel relator do processo do TC, que pediu rejeição das contas dele.

De acordo com o MP de Contas o ex-prefeito repassou à Câmara Municipal de Maceió o duodécimo anual em 2010 de R$ 34.706.133,79 quando o valor máximo, considerado o limite deveria ter sido de R$ 29.634.853,36. Há informações que no mesmo ano o ex-prefeito não fez a aplicação no mínimop de 15% dos recursos destinados à saude. Pesa ainda contra Almeida seu envolvimento na máfia do Lixo e como tem fórum privilegiado será Julgado pelo Supremo Tribunal de Justiça. E no TSE, ainda tem para ser julgado a questão de infidelidade partidária envolvendo o PRTB, já que ele saiu para se filiar ao PSD. E o pior ainda, é que mesmo sub-judice no TSE, Almeida saiu do PSD e foi para o PMDB.

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