Profissão Repórter destaca primeira paciente com Guillain-Barré da cidade de Delmiro Gouveia

 

Reprodução/Manchetes da Hora
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O Programa ” Profissão Repórter ” da Rede Globo, exibiu na noite desta quarta-feira (20), casos de doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypt. Entre os casos foi mostrado a primeira paciente diagnosticada com Guillain- Barré na cidade de Delmiro Gouveia, sertão de alagoas.  A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular.

O programa abordou sobre as doenças originárias do vírus do Mosquito da Dengue: Microcefalia, e a síndrome de Guillain-Barré provocadas pelo Aedes aegypti. Doenças que estão transformando a vida de muitas pessoas.

A síndrome de síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune, que paralisa e pode matar. O sistema de defesa ataca o próprio corpo, depois de enfrentar uma infecção causada por bactérias ou vírus, como o da Zika. “Uma gripe pode levar ao Guillain-Barré, qualquer infecção pode levar ao Guillain-Barré, mas essa forma mais grave tem sido muito comum em pacientes que tiveram Zika”, explica o médico Wellington Galvão.

A síndrome é rara, com 0,4 casos registrados a cada 100 mil habitantes. Em 2014, foram registrados 14 casos da síndrome de Guillain-Barré em Alagoas. Em 2015, o número saltou para 50.

O tratamento é feito com um equipamento que filtra o sangue para eliminar os anticorpos que estão atacando o sistema nervoso. A máquina fica conectada ao corpo do paciente por um cateter. No procedimento existe o risco de uma contaminação por bactéria e a reação é imediata.

Primeira Paciente Diagnosticada com a Síndome de Guillain-Barré da cidade de Delmiro Gouveia

A jovem Patrícia Santana, recebeu a visita da equipe de reportagem do programa em sua residência que mostrou como está 1 após ter contraído a síndrome. Patrícia teve Zika em maio de 2015, uma semana depois vieram os sintomas da Guillan-Barré. ” Eu pensei dela morrer, quando foi prá lá, eu pedi sorte a Deus pra ela chegar lá em Maceió porque aqui ela não ia durar dois dias ”, disse a reportagem o pai de Patricia, o sr. Pedro Santana. A jovem foi transferida de helicóptero para um Hospital em Maceió.

” Eu fiquei 48 dias na UTI, 40 de UTI e 8 de enfermaria. Disse Patrícia que ainda sente um pouco de dificuldade para caminhar em consequência da síndrome. Segundo ela quando saiu da UTI pesava 26 Kg, e agora pesa 44, segundo ela seu peso normal era 57 Kg.

 

Assista a reportagem. Clique Aqui 

 

Por Igor Santana com Manchetes da Hora

 

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