Acusado de matar dono do Maikai pode ganhar liberdade

A Promotoria de Justiça Criminal do Ministério Público de Alagoas concedeu um parecer favorável ao pedido de liberdade de Marcelo dos Santos Carnaúba, acusado de matar o proprietário da Choparia e Show Bar Maikai, Guilherme Paes Brandão, em 2014. O parecer foi encaminhado à Justiça, que irá apreciar para decidir se mantém ou não a prisão preventiva.

Marcelo Carnaúba é acusado da morte de  empresário (Foto: Natália Souza/G1)
Marcelo Carnaúba é acusado da morte de
empresário (Foto: Natália Souza/G1)

O documento diz que não foi reconhecida a necessidade de manter a prisão de Carnaúba. “Tenso a instrução processual sido completamente encerrada, com a produção de todas as provas possíveis pelas partes – vide informações da autoridade coatora -, não subsiste qualquer risco referente à conveniência da instrução criminal, na esteira do que havia sido exposto pelo juízo”, traz o texto.

O parecer diz que, com relação à ordem pública, o acusado não tem antecedentes criminais. “Não constituindo, em tese, um perigo ao meio social”, diz o texto, ao citar que não deve-se considerar exclusivamente para a manutenção da prisão a opinião pública, quando todas as demais circunstâncias se apresentam favoráveis ao réu.

O parecer é assinado pelo promotor Lean Antônio Ferreira de Araújo, que confirmou para a reportagem do G1 o envio do documento à Justiça.

Entenda o caso
O empresário Guilherme Paes Brandão, 39, foi assassinado no dia 26 de fevereiro de 2014. As primeiras informações eram de que dois homens entraram armados na casa de shows, levaram cerca de R$ 2 mil e atiraram no empresário, que estava dentro do escritório.

No entanto, dois dias depois, o gerente financeiro do Maikai, Marcelo Carnaúba confessou a autoria do crime e foi preso pela equipe da Delegacia de Homicídios em fevereiro de 2014.

Segundo a polícia, Carnaúba disse que havia comprado uma arma no bairro do Tabuleiro e que, após uma discussão entre vítima e suspeito, no escritório do Maikai, ele atirou contra Brandão. De acordo com as investigações, o gerente teria ligado o gerador da casa para evitar que alguém ouvisse o disparo e retornado ao escritório.

G1 AL

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