Um mergulho na história de Palmeira dos Índios

costumes-dos-indios“Os índios Cariris e Xucurus foram os primeiros habitantes do atual município, em meados do século XVII. Eles viveram em meio a um abundante palmeiral que constituía a vegetação local, razão pela qual o nome do município passou a ser Palmeira dos Índios.

Em 1770, frei Domingos de São José construiu a primeira igreja. Em 1798 foi criada a freguesia de Palmeira dos Índios e, em 1835, o povoado foi elevado à categoria de vila, desvinculando-se de Anadia. Em 1846, voltou à condição de distrito, em consequência das lutas políticas entre famílias locais, que estacionaram economicamente o lugar. Só sete anos depois Palmeira retorna à categoria de vila, recuperando seu desenvolvimento e sendo elevada à cidade em 20 de agosto de 1889.

Conhecida como a “Princesa do Sertão”, Palmeira dos Índios tem também sua origem ligada à lenda do casal de índios Tilixi e Tixiliá. Conta-se que, há 200 anos, Tixiliá estava prometida ao cacique Etafé, mas era apaixonada pelo primo Tilixi. Um beijo proibido condenou Tilixi à morte por inanição. Ao visitar o amado, Tixiliá foi atingida por uma flecha mortal de Etafé, morrendo ao lado de Tilixi. No local, nasceu a palmeira, que simbolizava o amor intenso do casal. “

Há anos, Palmeira dos Índios recebia o cognome carinhoso de “A Princesa do Sertão Alagoano”.  Contudo, os conhecimentos geográficos foram sendo praticados e, de repente o que era sertão, passou a ser agreste. Além de a cidade perder o codinome, por estar situada no agreste, entrou também em declínio no seu desenvolvimento econômico e populacional.

Hoje, somos apenas de Palmeira dos Índios, cidade situada no Agreste Alagoano, e no posto de 3ª cidade mais desenvolvida do estado, perdendo para Arapiraca e União dos Palmares. “Não se espante se um dia um beija-flor lhe contar…” que perdemos a colocação de 3ª para Maribondo.

Quem aqui foi parido entre os anos 60 e 80 com certeza viveu a prosperidade desta terra. Terrinha cheia de festas e de badalados encontros de jovens nas mais diversas praças que existiam, ornamentadas pelas belezas naturais aqui viventes.  Tais praças e marcos de rara beleza já são coisas do passado, só existindo em fotos, ou em vagas lembranças dos saudosistas que ainda coabitam a nossa nação xucurus, hoje tão trucidada por puras inadequações em suas administrações.

Abaixo alguns pontos que já não são como antes.

A Índia que não toma banho

PicturesQuem reside em Palmeira deve ter percebido que aquele chafariz na afamada Praça do Açude, não jorra água, e lá se vão anos. Será alguma estratégia de economia do líquido, ou faz parte do descaso?  A observar, que nossa Tixiliá há dias que não toma um banho, deixando de ser por isto, a escolhida por qualquer Tilixi, face o odor que exala de suas partes mais íntimas.

Praça das Casuarinas

3Casuarina é um gênero que agrupa 17 espécies de árvores e arbustos da família Casuarinaceae, caracterizados por ostentarem ramos esbeltos e delicados, com folhas reduzidas a escamas, o que lhes confere um aspecto semelhante a pinheiros esbeltos.

No entanto, algum prefeito curioso, achando que ali tinha enterrada uma “butija”, fez uma demolida, e abriu um buraco, que até hoje não conseguiram solução.

O teleférico

11796316_462529510583694_173301271347011662_nNa gestão de Helenildo Ribeiro foi arquitetado um teleférico que transportava moradores e visitantes até o Cristo do Goiti. O teleférico foi considerado o 2° maior do Brasil, atrás apenas do teleférico do Rio de Janeiro (não temos dados oficiais desta estatística). O transporte e seu mecanismo custaram aproximadamente dois milhões de reais. No governo de Alberico Cordeiro, tudo vendido por R$ 200 para um Ferro Velho.

Praça da Independência

Pictures1Olhando essa praça, é claro que a saudade bate! No entanto, seríamos retardados se recusássemos o progresso. Na busca pelo acrescimento, tudo perdeu seus predicados originais.  Claro! Não podemos viver de saudade

Prefeitura

IMG00895Sabia que a prefeitura de Palmeira foi desenhada por um adolescente de 14 anos, chamado Adalberon Cavalcanti Lins (1919), que mais tarde se tornaria um grande romancista alagoano? Ainda hoje funciona como sede do poder executivo municipal, hoje vestindo uma cor inusitada, para crítica de muita gente.

 Até a próxima saudade…

4 comentários sobre “Um mergulho na história de Palmeira dos Índios

  1. Meu querido vcs querem ouvi comentários só de elogios para uma políticos de nossa cidade, deveriam não pedirem para o leitor comentar a matéria ou melhor não alternativas para comentários

  2. Enquanto o povo de palmeira continua elegendo os mesmos políticos,ou seja as mesmas raposas da velha política palmeirense,com certeza nossa cidade só andar pra trás,enquanto tivermos Pedro Gaia na direção de nosso hospital só iremos ver reclamações de nossa população humilde por mal atendimento em nosso hospital. Acorda palmeira é hora de acabar comm essas velhas raposas na política palmeirense

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