Polícia começa a ouvir depoimentos no caso da morte de capitão da PM-AL
Durante a tarde desta quarta-feira (13) dois porteiros que trabalham no condomínio Jardim Petrópolis, no bairro de mesmo nome em Maceió, foram ouvidos pela polícia a respeito da morte do capitão da PM, que foi ferido a bala durante uma ocorrência registrada na noite do sábado (9).
Os dois profissionais estavam trabalhando na noite em que o caso ocorreu e foram intimados pela polícia a prestar depoimento.
O Promotor de Controle Externo da Atividade Policial, Flávio Gomes, acompanhou os depoimentos. “inda têm outras pessoas que serão ouvidas, mas a princípio serão estas duas pessoas”, diz Flavio Gomes
Enquanto isto, Agnaldo Lopes de Vasconcelos, 49, suspeito de atirar no militar está no sistema prisional de Maceió desde a terça-feira (12). Ele confessou ter atirado no Capitão Rodrigo Moreira, que era policial militar há 13 anos, durante uma abordagem policial na casa de Vasconcelos.
O advogado de Vasconcelos, Lutero Gomes, alega que o cliente agiu em legítima defesa e já pediu à justiça, a revogação da prisão. “O que levou a isso foram as circunstâncias. Ele tinha certeza de que se tratava de um assalto. Ao ouvir o barulho ele foi pegar o controle do portão e a arma, que ele tem há 26 anos, registrada, como todo cidadão pode ter”, diz Gomes.
O Exame residuográfico, que vai detectar se há sinais de pólvora nas mãos do suspeito, será feito pelo Instituto de Criminalística de Brasília, já que Alagoas não possui o microscópio eletrônico de varredura capaz de ampliar uma imagem em até 300 mil vezes.
G1 AL