Policiais civis de Alagoas entram em greve por tempo indeterminado

Os policiais civis decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira (18), após uma assembleia geral realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), no bairro do Farol, em Maceió. A informação foi confirmada pela assessoria.

A mobilização é para cobrar reajuste dos salários e melhores condições de trabalho. Entre as reivindicações dos policiais estão: equiparar o piso salarial a 60% da remuneração dos delegados, pagamento de risco de vida, revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), implantação e pagamento retroativo das progressões salariais.

O Sindpol informou que, durante a greve, apenas os flagrantes serão realizados, enquanto todos os outros serviços serão paralisados.

Após a decisão em assembleia, a categoria realizou um ato em frente ao Palácio República dos Palmares, na Rua Cincinato Pinto, no Centro. O objetivo era chamar a atenção do Poder Executivo às reivindicações da categoria. Eles fecharam parte da rua com um carro de som, faixas e cartazes.

pc1Paralisações
Antes de deflagrar a greve, os policiais realizaram três paralisações de advertência, com objetivo de tentar uma negociação com o governo. Duas delas ocorreram no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), localizado na Mangabeiras, e a outra na Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), na Santa Amélia.

Durante o primeiro ato, realizado no dia 1º de abril, cerca de 50 policiais paralisaram os atendimentos à população no Code. A previsão era que a mobilização durasse 24 horas, mas, após um pedido do secretário de Segurança Pública (SSP), coronel Lima Júnior, os policiais encerraram o ato.

O segundo ocorreu na sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), no dia 8 de abril, com aproximadamente a mesma quantidade de pessoas, segundo o Sindpol. À época, o sindicato relatou que uma reunião foi realizada com o secretário de Planejamento e Gestão de Alagoas (Seplag), Christian Teixeira, e que os principais pontos de reivindicações não foram atendidos.

Por fim, o último ato foi realizado, novamente, no Code. A paralisação seguiu com o cronograma divulgado pela categoria.

G1 AL

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