AL contabiliza 21 casos suspeitos de H1N1, informa boletim da Sesau

h1n1-shotsA Secretária Estadual de Saúde de Alagoas (Sesau) informou, nesta terça-feira (5), que estão sendo investigados 21 casos suspeitos de contaminação pela gripe H1N1. Os números correspondem apenas ao ano de 2016 e destes, estão incluídos três óbitos. Hoje uma criança com suspeita de contaminação foi internada.

Em todos os casos suspeitos, incluindo os óbitos, foram colhidas amostras de sangue que foram enviadas ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Rio de Janeiro para exames, mas até o momento não houve nenhuma confirmação da doença no estado.

No Hospital Helvio Auto, segue internado um paciente jovem, vindo da cidade de Murici, na Zona da Mata Alagoana, com suspeita de estar com o vírus.

Por prevenção, os funcionários estão usando máscaras e na recepção há álcool em gel para todos, pacientes, atendentes e visitantes higienizarem as mãos.

A prevenção também está sendo a fórmula adotada também por uma escola particular, no bairro do Ponta Verde, em Maceió. A instituição mandou um comunicado aos pais com recomendações para evitar contaminação pelo vírus nas salas de aula.

Depois que uma criança que estuda na escola foi internada com suspeita de gripe H1N1, o uso de álcool em gel na recepção e nas salas foi adotado e a utilização do ar condicionado suspensa, as janelas ficam abertas para que o ar circule.

Prevenção
O médico infectologista Fernando Maia informa que não existe motivo para pânico. “A contaminação não deixa de ser perigosa, mas ainda não foi confirmado nenhum caso da doença no estado. É claro que quem puder, é indicado tomar a vacina, como prevenção, mas não existe motivo pra pânico. No final do mês a campanha de vacinação vai começar e os que estão nos grupos de risco devem se vacinar. No mais, basta cuidar da higiene”, diz Maia.

Porém a preocupação tem se espalhado por outras escolas particulares da capital. Em outra escola no bairro do Farol medidas simples foram tomadas, como a colocação de avisos alertando funcionários e alunos sobre a higiene das mãos, a esterilização dos copos usados pelos alunos e também os bebedouros, que foram lacrados. Para beber água, agora só no copo que as crianças trazem de casa.

A coordenadora da escola, Ivana Ribeiro diz que as medidas internas são para prevenir a contaminação. “Esse é um ambiente coletivo, muitas crianças, funcionários, entra e sai de muita gente, é uma forma de prevenir contra a inserção do vírus no ambiente escolar”, diz Ivana.

G1 AL

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